Vereadora Maria do Sindicato denuncia pontos de estrangulamento do asfalto, falta de drenagem e sinalização da rodovia Pedro Neiva de Santana

Gil Carvalho

João Lisboa – Em sessão ordinária realizada nessa terça-feira (14), os vereadores utilizaram a tribuna “Matilde Oliveira” para denunciar a má qualidade da rodovia Pedro Neiva de Santana, que interliga as cidades de Imperatriz a João Lisboa, no trecho de 10 kms de extensão. A obra de duplicação da rodovia, executada pela construtora Guterres, se arrasta por mais de dois. A previsão é que seja entregue, ainda neste ano, ao governo do Estado do Maranhão.
A vereadora Maria Rodrigues de Araújo Mendes (PSB), a Maria do Sindicato, questionou a má qualidade da obra, que tem sido alvo de reclamações de engenheiros, motoristas e da comunidade de João Lisboa. “Embora não tenha sido entregue ao Estado, percebe-se que o asfalto está estourando em vários pontos, buracos já começam a aparecer e quando chove a pista fica escorregadia por falta de drenagem em alguns trechos da rodovia”, denuncia.
Ela alerta que, se providências emergenciais não forem adotadas pelo Governo do Estado, a rodovia será inaugurada cheia de problemas de infraestrutura, principalmente em relação ao precário sistema de drenagem de água que acumula em vários pontos das pistas e no eixo-central da rodovia. “Vários acidentes já ocorreram neste trecho quando chove; falta também sinalização”, observa.
Maria do Sindicato, que preside a Comissão de Legislação, Justiça, Redação Final, Indústria e Comércio, teme que a obra não resista ao próximo inverno e que venha trazer prejuízos aos usuários que transitam pela rodovia Pedro Neiva de Santana. “Essa preocupação é constante, todos reclamam da qualidade da obra, pois não precisa ser engenheiro para verificar a má qualidade da rodovia”, disse.
O vereador Raimundo Soares Neto (PHS), o Nego da Edna, também se manifestou sobre o problema, pedindo a intervenção dos deputados estaduais, do secretário de Estado de Infraestrutura (Sinfra), Max Barros, e da governadora Roseana Sarney. “Essa obra não pode ser entregue ao Estado nestas condições, pois existem diversos pontos que precisam ser corrigidos”, afirma.
Ele considera grave a falta de drenagem no eixo-central da pista, bem como em vários trechos da rodovia que acumulam água provocando acidentes de trânsito, como os três últimos que aconteceram próximo ao povoado Camaçari, em Imperatriz. “A sinalização precisa ser instalada com urgência; o asfalto também não é de qualidade e precisa ser melhorado”, finaliza.