O vereador professor Adonilson (PCdoB) foi procurado pelo representante dos mais de 250 funcionários que prestam serviço para a empresa Civiliza, que mantinha contrato com o Governo do Estado na gestão passada.
Os trabalhadores são monitores que exercem as atividades na Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) e denunciam que por aprovação no Seletivo do Estado estão ameaçados de ser demitidos por justa causa.
Na última sexta-feira uma reunião tensa entre a empresa e os funcionários no auditório da Delegacia Regional de Segurança, convocada pela Civiliza, tentou concretizar a demissão dos funcionários com a assinatura das rescisões dos Contratos de Trabalho por aviso prévio e justa causa.
A tentativa de levar as demissões adiante, acompanhada pelo professor Adonilson, o advogado do gabinete do vereador, George Moraes, e a imprensa, foi rejeitada pela maioria dos funcionários que passou no seletivo e apenas efetivada para os trabalhadores que não foram aprovados no certame.
O advogado George Moraes pediu antes de ser realizada a reunião, uma Solicitação de Mediação de Conflito protocolada no Ministério Público do Trabalho de Imperatriz. O representante da empresa Fabiano Silva foi orientado pelo advogado George Moraes e o vereador Adonilson de que seria mais prudente deixar para encaminhar as rescisões depois da mediação com a participação do Ministério Público do Trabalho. “É Imprudente fazer as demissões já que esta será a segunda reunião de mediação de conflito e ficou pendente para a empresa a apresentação de uma série de documentos”, explicou o advogado do gabinete do vereador.
Adonilson disse, por sua vez, que a Comissão de Direito do Trabalho e a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Imperatriz estão acompanhando o desdobramento da situação. Ainda de acordo com o vereador o pedido de urgência para a realização da Mediação de Conflito no Ministério Público anula qualquer decisão a ser tomada na reunião convocada pela empresa. “Nenhum direito será violado e portanto quem vai resolver a questão é o Ministério Público do Trabalho”.
O monitor de ressocialização Nonato Chaves disse que os trabalhadores querem apenas garantir o recebimento dos direitos trabalhistas. “A empresa quer se aproveitar de uma situação que não existe, passamos num seletivo e em momento algum prejudicamos a empresa ou deixamos de realizar a contento as nossas atividades”, desabafou o funcionário. (Mozart Magalhães / Gabinete)
Publicado em Regional na Edição Nº 15337
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