As deputadas Valéria Macedo (PDT) e Francisca Primo (PT) visitaram o Instituto Médico Legal, na Vila Bacanga, nesta terça-feira (16). Elas apuraram as condições de funcionamento do local e questionaram como tem sido feito o atendimento as mulheres vítimas de violência.
As deputadas foram recebidas pelo diretor do IML de São Luís, o médico legista Dr. José Ribamar Wanderley Júnior e o superintendente de Polícia Técnico - Cientifica, Miguel Alves da Silva Neto. Eles se reuniram para levantar dados do Instituto. De acordo com o diretor, no IML da capital são feitos cerca de vinte mil laudos por ano, como exames do corpo de depilo e necropsias.
Segundo o diretor, a informatização no IML foi feita em menos de cinco anos o que ocasional acúmulo passado na entrega dos laudos, mas que esse problema tem sido resolvido com a digitalização simultaneamente no ato da execução dos exames.
Questionado pelas deputadas sobre o atendimento às mulheres vítimas de violência sexual, o Dr. José Ribamar Wanderley, afirmou que no momento em que a vítima chega ao IML apresentando ser vítima de abuso sexual, ela é automaticamente levada para a sala de sexologia.
“A orientação que nós damos, no plantão administrativo e no setor de enfermagem, que no momento em que a mulher, vítima de violência sexual chega ao IML, seja encaminhada automaticamente para o setor específico e que não fique na recepção com as demais pessoas”, disse o diretor.
As deputadas visitaram os consultórios, a sala de sexologia, e o espaço de atendimento ao público. A sugestão da deputada Valéria Macedo foi de descentralizar o serviço, a necessidade de um concurso público com vagas para médicas legistas e psicólogas para o atendimento especial para as mulheres, melhorar a estrutura predial e aquisição de um rabecão.
“A perspectiva agora é não só melhorar o espaço, que está obsoleto, como também aumentar o número do efetivo, como também interiorizar as ações do IML”, disse Valéria Macedo, considerando a autonomia de cada unidade do instituto.
De acordo com o superintendente Miguel Alves da Silva Neto há várias necessidades principais. Ele destacou a aquisição de um rabecão e disse ainda que há uma carência de funcionários.
Por fim, o diretor agradeceu a visita das deputadas. “Hoje nós estamos em situação bem diferente do que em 2014. Por outro lado, há ainda questões que precisam avançar”, disse. (Assessoria)
Publicado em Regional na Edição Nº 15334
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