Pastores, padres, amigos e familiares dos sacerdotes capelães militares do Maranhão reuniram-se nessa quarta-feira (9) para a cerimônia de posse do novo integrante da Capelania Militar do Corpo de Bombeiros do Maranhão (CBMMA), o capitão Paulo Guilherme. A cerimônia comemorativa ocorreu na sede da Igreja do Evangelho Quadrangular do Monte Castelo, em São Luís.
O governador Flávio Dino também esteve presente e foi acompanhado do comandante geral do CBMMA, coronel Célio Roberto, que destacou a conquista da criação efetiva das capelanias para a corporação.
"Foi um verdadeiro marco. As Capelanias, agora institucionalizadas, oferecem suporte para as consequências de fundo emocional que o profissional possui, o que colabora para que ele possa atuar bem nas suas atividades, entendendo que a dor do outro também é a sua dor", explicou.
Segundo o coronel, o estabelecimento da função é um resgate para o Corpo de Bombeiros: "Nós éramos uma das últimas corporações do país que não tinham Capelania e é uma conquista que está fazendo a diferença".
Trabalho social
Com a posse, o pastor, que há dois meses foi nomeado e que já iniciou os trabalhos na corporação, passa a fazer parte da estrutura do CBMMA, oferecendo o acompanhamento espiritual aos integrantes da corporação de acordo com os preceitos estabelecidos na Constituição Federal e com as diretrizes estabelecidas para a Segurança Pública do Estado.
"Antes de 2015, três jovens morriam por dia na Região Metropolitana de São Luís, hoje esse número caiu mais de 60% em relação ao passado e temos certeza que as Capelanias militares são uma das ações que colaboram com esse resultado", afirmou Flávio Dino.
Há mais de 40 anos exercendo a missão de pastor evangélico e reconhecido pelas iniciativas sociais realizadas, o capitão Paulo Guilherme destacou a continuidade do trabalho de interesse público na Capelania.
"O Corpo de Bombeiros é o tipo de instituição que aprendemos a admirar desde criança e ser pastor agora a serviço de uma tropa me coloca numa situação muito honrosa que é servir às famílias dos praças e oficiais", afirmou. (Secap - Izabella Silveira)
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