São Luís - No dia 24 de janeiro, a Universidade Federal do Maranhão realiza a formatura da primeira turma do curso de Engenharia Química. A turma, que teve seu início no primeiro semestre de 2007, nasceu a partir da observação da expansão do Parque Industrial de São Luís, que crescia no setor em que mais faltavam profissionais qualificados para ocupar os postos de trabalho locais. O quadro problemático da situação de falta de profissionais especializados na área de Engenharia Química gerava a prática da busca de mão de obra especializada em outros estados e até em outros países. Como resposta a este problema, a Universidade Federal do Maranhão atendeu aos inúmeros pedidos de demandas, se propondo a promover a devida qualificação de profissionais, que pudessem vir a ocupar os postos de trabalho nas indústrias locais, criando o curso de bacharel em Engenharia Química.
O MEC avaliou o curso e concedeu a nota 4, em uma escala que varia de 1 a 5. Esse conceito foi possível devido ao grande número de professores doutores e também aos laboratórios próprios que se equiparam com os encontrados na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que são capazes de englobar todas as especificidades necessárias às práticas acadêmicas. “O Curso de Engenharia Química iniciou com cinco professores e hoje contamos com doze, e esse trabalho é fruto do esforço empreendido na sua consolidação”, afirmou a coordenadora do curso, professora Dra. Kátia de La Salles.
A maior dificuldade encontrada no início da implantação do curso era a articulação entre a Instituição de ensino e as empresas receptoras de alunos para o estágio, cujo diálogo não existia. Mas esse problema foi resolvido e atualmente o curso de Engenharia Química tem colhido os frutos de parcerias bem sucedidas, tanto com Indústrias quanto com outras Instituições de Ensino, visando sempre à inserção de acadêmicos no mercado de trabalho, visto como parte importante da formação. Uma prova disso pode ser constatada claramente ao observarmos que entre os formandos da primeira turma do curso a metade já está atuando no mercado de trabalho mesmo sem ter concluído o curso por completo, antes da formatura.
Publicado em Regional na Edição Nº 14289
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