O Governo do Estado recebe contribuição da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) desde as primeiras tratativas que avaliam a viabilidade da implantação do curso de Medicina na Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UemaSul).,
A OPAS é um organismo internacional de saúde pública com um século de experiência que se dedica a melhorar as condições de saúde dos países das Américas. A Organização exerce um papel fundamental na melhoria de políticas e serviços públicos de saúde, através de parcerias e convênios, em um trabalho de cooperação internacional promovido com governos, instituições de educação e organização não-governamentais.
"Fomos recebidos no escritório da OPAS em Washington durante uma missão internacional onde conhecemos as experiências da Faculdade de Medicina da Universidade do Novo México em Albuquerque (USA), e da Escola Latino-Americana de Medicina de Havana (Cuba)", afirmou Elizabeth Nunes Fernandes, reitora da UemaSul.
Uma vez que assinarem um termo de cooperação, a OPAS contribuirá com ações estratégicas de colaboração internacional no planejamento e implantação do curso.
"Esta proposta do Estado do Maranhão e da UemaSul está diretamente ligada com a vocação da OPAS na formação e qualificação de profissionais da saúde, principalmente em regiões que mais necessitam de melhorias nas políticas públicas de saúde", afirmou Joaquín Molina, representante da OPAS/OMS no Brasil.
Molina recebeu, semana passada em Brasília, a reitora Elizabeth Fernandes, acompanhada da presidente da Comissão de Implantação do Curso de Medicina, Sheila Araújo e da Assessora Especial da Secretaria Extraordinária de Articulação de Políticas Públicas do Estado, Ana Lúcia Nunes.
O novo curso
Enquanto o projeto de lei que cria o Centro de Ciências da Saúde (CCS) tramita na Assembleia Legislativa do Maranhão, a comissão de implantação do curso de Medicina antecipa o mapeamento de campos de estágio na Região Tocantina. A proposta é que, mesmo estando sediado em Imperatriz, o curso envolva os 22 municípios de abrangência da UemaSul em suas atividades acadêmicas.
Após a aprovação da lei, outros dois passos serão decisivos para a criação do curso de medicina: a aprovação no Conselho Universitário da UemaSul e o reconhecimento por parte do Conselho Estadual de Educação (CEE).
"Diferente das universidades federais e particulares, que estão regidas pelo MEC, a criação dessa nova graduação depende somente da autorização do CEE", afirmou Sheila Araújo, presidente da comissão de implantação, que completou: "Temos um caminho longo a percorrer, pois uma iniciativa dessa natureza requer muito trabalho e dedicação para que, ao fim deste processo, tenhamos um resultado à altura dos anseios de nossa população". (Secap)
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