Presidente da AMMA entregou pesquisa ao presidente do TJMA

Por meio da Associação dos Magistrados do Maranhão (AMMA), juízes entregaram ao presidente do TJMA, desembargador Cleones Cunha, pesquisa aplicada pelo Instituto Econométrica, na qual opinaram sobre ações relacionadas à segurança, valorização da Justiça de 1º Grau e ações da própria Associação. A pesquisa foi realizada com 173 juízes de várias comarcas do Estado, no período de 1º a 20 de março.
Em relação à segurança, por exemplo, todas as ações citadas e votadas na pesquisa estão em execução, foram executadas ou já foram planejadas pelo Tribunal de Justiça, algumas em andamento desde o ano passado.
Alguns itens citados, como instalação de câmeras de segurança (32,4%), instalação de detector de metais (27,2%) e escolta/segurança treinada e armada (26%) são ações incluídas no Plano de Segurança Institucional, aprovado pela Comissão Permanente de Segurança do TJMA. Presidida pelo desembargador Raimundo Barros e integrada por equipe especialista e magistrados, incluindo um representante da AMMA, a comissão tem o objetivo de fazer a interlocução entre Segurança Institucional e associados, alinhando decisões e informando sobre as ações deliberadas.
Além dos pórticos detectores de metais que foram instalados e estão em funcionamento nos fóruns de São Luís e Imperatriz, está em andamento processo de licitação para aquisição de mais equipamentos do tipo e de câmeras de segurança, para instalação em outras comarcas. “Boa parte das ações de Segurança Institucional dependem de investimentos mais expressivos e devem ser bem planejados, para evitar desperdício ou problemas posteriores na execução dos planos. O importante é que temos avançado e o FUNSEG é um exemplo disso”, comentou o presidente do TJMA, Cleones Cunha.
Valorização 1º Grau - Em relação às ações de valorização do 1º Grau, foram citados itens como “mais servidores”, melhoria de estrutura física e condições de trabalho, fornecimento de material de expediente necessário, instalação de comarcas e varas, redistribuição de servidores, nomeação de magistrados, aumento de analistas e outros.
O presidente do TJ explicou que reconhece a necessidade, mas ressaltou a situação delicada em relação ao limite imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal para gastos com pessoal, dependendo, ainda, da arrecadação do Estado. “As diretorias estão trabalhando diuturnamente para conseguir enxugar a fim de que possamos, principalmente, nomear juízes para as comarcas que têm servidores e estão vagas, mas a questão passa pelo mesmo problema”, frisou, ressaltando que a instalação de comarcas e varas segue o mesmo raciocínio.
Em relação à redistribuição de servidores, informou que a questão já está sendo debatida e estudada, mas precisa ser esgotada em todas as frentes, tanto institucionalmente quanto com as entidades representativas dos servidores.
No que se refere a material de expediente, informou que o fornecimento deve ser regularizado em breve, já que as licitações estão em andamento, tendo em vista a avaliação e o encerramento de boa parte dos contratos.
Avaliação – O presidente avaliou a pesquisa, encomendada pela AMMA, como um bom termômetro para questões que ainda estão em debate, como elevação de comarcas e possível alteração de turno de trabalho visando corte de gastos.
Em relação à elevação de comarcas, apenas Imperatriz, pela pesquisa, teve a aprovação da maioria dos magistrados, com 57,2% a favor. Caxias e Timon tiveram a maioria de votos contra a elevação, com 57,8% e 52%, respectivamente.
No que tange à alteração no horário de trabalho, a maioria dos magistrados - 59,5% - é a favor do horário de 8h às 14h. “Não há qualquer deliberação acerca de alteração no horário de trabalho do TJMA. Mas caso haja, posteriormente, necessidade de discussão sobre o assunto, temos inicialmente um dado importante revelado nessa pesquisa”, completou o desembargador Cleones Cunha.
A pesquisa impressa completa foi entregue pelo presidente da AMMA, Gervásio Santos, na sede do TJMA, com a presença da corregedora-geral Anildes Cruz, presidente da Comissão de Segurança, desembargador Raimundo Barros, diretora-geral do TJMA, juíza Isabella Lago, e dos juízes e ex-presidentes da associação, Sônia Amaral e José Brígido Lages. (Ascom TJMA)