Os projetos para construção dos novos prédios do Tribunal de Justiça e do fórum da comarca de Imperatriz estão em fase de formulação e revisão. A primeira etapa para a realização das obras ocorrerá com a deflagração de processos licitatórios, de concorrência pública, para as fases de terraplenagem e contenção.
“A legitimidade de todas as etapas das obras será garantida principalmente pela transparência do processo”, informa o diretor de Engenharia do TJ, Rui Barbosa Sobrinho.
Segundo Barbosa, os projetos das novas unidades consideram a atualidade da arquitetura judiciária do Brasil e do mundo, seguindo tendências que visam à preservação do meio ambiente.
Os prédios terão painéis de vidro com células fotovoltaicas, que utilizam a energia solar para geração de eletricidade para alimentar, por exemplo, o sistema de refrigeração. Outra medida de sustentabilidade será a reutilização da água descartada nos lavatórios para outros fins, como irrigação e descarga.
O projeto do novo prédio do Tribunal de Justiça prevê ainda a construção de um pequeno jardim botânico, onde serão replantadas espécimes de árvores nativas do Sítio Santa Eulália, como forma de manter um registro vivo das plantas.
“A ideia é acompanhar o fluxo da prestação jurisdicional, criando facilidades e integração com a comunidade, a exemplo de auditórios e áreas de evento”, explica Barbosa.
400 anos – Em homenagem aos 400 anos da cidade de São Luís, em 2012, o Tribunal de Justiça, em parceria com o Instituto de Patrimônio Histórico e Arquitetônico Nacional (IPHAN), irá recuperar pelo menos quatro prédios tombados da capital. Os prédios – que servirão ao uso do Tribunal – estão localizados na Rua do Egito (dois prédios), Rua Rio Branco e Rua de Nazaré.
(Juliana Mendes - Assessoria de Comunicação do TJMA)
Publicado em Regional na Edição Nº 14327
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