São Luís - Para ampliar a capacidade de detecção e resposta rápida a toda emergência de saúde pública de importância nacional e internacional, técnicos da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) e da Secretaria de Estado da Saúde (SES) participam, até esta sexta-feira (16), de oficina para elaboração do Plano Diretor Estadual de Fortalecimento de Vigilância e Resposta às Emergências de Saúde Pública. O evento teve início nessa quinta-feira (15), no auditório da Superintendência de Epidemiologia e Controle de Doenças.
Com o propósito de subsidiar a elaboração do Plano Diretor de Fortalecimento de Vigilância e Resposta às Emergências de Saúde Pública, os técnicos do Ministério da Saúde Eduardo Hage e Marlene Carvalho apresentaram o Relatório de Avaliação das Capacidades do Sistema Estadual. O documento toma como base o novo Regulamento Sanitário Internacional (RSI – 2005), aprovado pela Assembleia Mundial da Saúde (MAS), que estabeleceu um cronograma de análise de situação da capacidade de resposta dos Sistemas Nacionais de Vigilância Epidemiológica (SNVE). O objetivo é elevar a capacidade de resposta às emergências de saúde pública.
A Superintendência de Epidemiologia e Controle de Doenças da SES dispõe de equipe disponível 24h por dia, sete dias por semana e utiliza os Sistemas de Informações sobre Mortalidade (SIM), de Informações Hospitalares (SIH) e dados de laboratórios, além de fontes informais para detecção de doenças. “O plano é importante para melhorar a nossa capacidade de enfrentamento e resposta às emergências de saúde pública”, enfatizou a superintendente Maria das Graças Lírio Leite.
Redução de risco
O Regulamento Sanitário Internacional (RSI 2005), instrumento jurídico, foi elaborado para ajudar a proteger os países contra a propagação internacional de doenças, incluindo os riscos para saúde pública e as emergências de saúde pública.
EMERGÊNCIAS
Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN)
Evento que apresenta riscos de programação ou disseminação de doenças para mais de uma Unidade Federada (Estados e/ou Distrito Federal), com priorização das doenças de notificação imediata e outros eventos de saúde pública, independente da natureza ou origem, depois da avaliação de risco, e que possa necessitar de resposta nacional imediata;
Saúde Pública de Importância Estadual (ESPIE)
Evento que apresente risco de propagação ou disseminação de doenças para mais de um município com priorização das doenças de notificação imediata e outros eventos de saúde pública, independente da natureza ou origem, que possa necessitar de resposta estadual imediata.
Saúde Pública de Importância Municipal (ESPIM)
Evento que apresente risco de propagação ou disseminação de doença dentro da área do município. Doenças de notificação imediata e outros tipos de eventos de saúde pública, independente da natureza ou origem, que possam necessitar de resposta municipal imediata, são consideradas ESPIM.
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