Durante a audiência pública realizada nessa quinta-feira (03) para apresentação do 1º e 2º quadrimestre da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), os vereadores fizeram diversos questionamentos sobre atendimentos, procedimentos, reformas de postos de saúde e investimentos.
O vereador Francisco Rodrigues da Costa, o Chiquim da Diferro, defendeu que fossem realizados investimentos pelos governos municipal e estadual na construção e ampliação da rede de esgotamento sanitário da cidade de Imperatriz.
“Os prefeitos não se preocupam em construir rede de esgoto, mas somente em pavimentação asfáltica de ruas, pois são mais fáceis de fazer campanha em cima dessas obras visíveis aos olhos dos moradores dos bairros”, questiona.
Ele também solicitou informações aos técnicos da Semus sobre a ausência de atendimentos nas especialidades de ginecologia e urologia nas unidades de saúde de Imperatriz, principalmente procedimentos cirúrgicos para suprir a grande demanda da população nessa área.
“Ligo para o Centro de Saúde Três Poderes e coloco no ‘viva voz’ no celular para constatar a suspensão de atendimento desses profissionais na rede pública de saúde em Imperatriz”, frisa ele, ao lembrar que esse problema se arrasta há mais de um ano, deixando de atender dezenas de mulheres e homens nestas duas áreas de saúde.
O vereador José Carneiro Santos (PSDB), o Buzuca, diz que a saúde pública não é problema de Imperatriz, mas de todo o Brasil. Ele citou a capital federal, Brasília, com os maiores índices de problemas no setor da saúde pública.
“Nós gostaríamos de agradecer a apresentação do Itamar e me dou por satisfeito com os dados apresentados nessa audiência pública de prestação de contas do 1º e 2º quadrimestre da saúde de Imperatriz”, conta.
O vereador Aurélio Gomes (PT) observou que houve avanços no setor da saúde, bem como a dificuldade financeira para custeio dos procedimentos e manutenção dos serviços prestados à população de Imperatriz.
Ele comentou ainda que a Unidade Mista de Saúde da Vila Nova, situada na rua Dom Marcelino, dispõe de quatro médicos que prestam serviços ao município sem contratos. “O pronto-atendimento de urgência e emergência da Vila Nova também está fechado”, questionou ele, que também propôs o corte de funcionários “fantasmas da folha de pagamento e dos super-salários, alvo de investigação do Ministério Público”.
A audiência pública foi presidida pelo vereador Hamilton Miranda, da Comissão de Saúde e Assistência Social. (Da Assessoria)
Publicado em Regional na Edição Nº 15473
Suspensão de procedimento ginecológico e de urologia questionada na Câmara
Vereadores solicitaram a volta do atendimento, inclusive os procedimentos cirúrgicos
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