Alunos do curso de Inteligência Policial durante as atividades

Teve início na manhã dessa segunda feira (15), no auditório da Escola de Gestão Penitenciária (Egepen), a abertura do Ciclo da Produção do Conhecimento em Análise de Inteligência Policial, que está sendo ministrado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP), por meio da Secretaria Adjunta de Desenvolvimento e Articulação Institucional (SADAI), em parceria com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
Segundo a organização do evento, 40 alunos entre policiais militares e civis, soldados do Corpo de Bombeiros, servidores da Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) e a Adjunta de Inteligência e Assuntos Estratégicos (SAIE), além de membros da Corregedoria. Ministram o curso os policiais federais Felipe Scarpelli e Frederico Aguiar.
Para o policial federal Felipe Scarpelli, especialista na área de Inteligência Policial, a expectativa é que atenda a todo o corpo do Sistema Segurança Pública, visando promover um conhecimento produtivo com base nos estudos de Inteligência e conhecimentos estratégicos no trabalho de investigação.
“Esse ciclo produtivo de conhecimento tornará os policiais e agentes com uma qualificação mais ampla nas investigações policiais podendo atender nos níveis Operacional, Técnico e Estratégico. Com esse curso, a segurança do Maranhão ganhou mais inteligência e uma tecnologia mental mais abrangente que vai possibilitar um fortalecimento nos serviços policiais”, comentou Felipe.
Segundo o secretário Adjunto da SSP, coronel Antonio Roberto dos Santos Silva, presente na abertura do curso, a iniciativa visa a qualificação dos profissionais de Segurança do Maranhão para desenvolver um trabalho mais intenso na área de Inteligência policial. Roberto disse ainda, que essa ação produtiva vai especializar os trabalhos de investigação, possibilitando assim, um aumento na produtividade da Polícia.
“Tenho certeza que esse trabalho de Inteligência é uma arma constante no combate ao crime organizado. Vivemos em um País cada vez mais violento onde crime ganha forças sem proporções. No entanto, a tecnologia da informação, o aparato policial e ferramentas de inteligência, são armas que podem reduzir os índices de criminalidade”, explicou Antonio Roberto.