Técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (SES) estão mobilizados na organização do Dia Mundial de Luta Contra a Aids - previsto para acontecer no dia 1º de dezembro. Para traçar estratégias de ações nas escolas foi realizado nessa quarta-feira (14), no Hotel Praia Mar, um seminário para divulgar as metas da campanha.
“As escolas são nossas parceiras na realização das ações de diagnóstico de aids, sífilis e hepatites virais. Desta forma, eles multiplicam as informações sobre a importância de fazer sexo seguro”, explicou a coordenadora do Programa de Atenção às DST/Aids da SES, Osvaldina Mota. Diretores, professores e estudantes de 25 escolas estaduais participaram do seminário.
A campanha este ano tem como tema “Eu vivo com HIV e sei disso. A diferença entre nós é que você pode ter o vírus e não saber. Vá a uma unidade de saúde e faça o teste de Aids”. Será realizada em todos os 217 municípios maranhenses uma intensa mobilização da sociedade no sentido de promover e oportunizar o diagnóstico de aids, sífilis e hepatites.
A coordenadora do Programa de Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE) da SES, Sonia Ferreira, explicou que o seminário tem a finalidade de buscar as ideias dos diretores de escolas, professores e alunos para o desenvolvimento da campanha dentro das escolas. “Os jovens têm linguagem própria e o uso da tecnologia que facilita a disseminação das informações”.
O diretor do Centro de Ensino Médio Lúcia Chaves, Jeferson Plácido, disse que há cinco anos a escola mantém parceria com a SES no desenvolvimento do programa e há três anos foi inserida no calendário escolar, onde as ações são trabalhadas em seminários, gincanas e conferências. “As ações de prevenção contra DST/Aids são realizadas durante todo o período letivo e conseguimos diminuir os índices de gravidez na adolescência e aumentar o acesso dos alunos aos postos de saúde da comunidade”.
Estudante do Centro de Ensino Y Bacanga, Roziel Gomes, foi um dos adolescentes participantes do seminário de organização das ações que serão desenvolvidas durante a semana de combate a Aids. “Encontros como estes são importantes para que possamos trocar experiências com alunos de outras escolas e levar novas ações de combate às DST/Aids para o nosso ambiente escolar e familiar”, concluiu o aluno. (Concita Torres)
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