Apresentar e debater o panorama atual do controle de infecção hospitalar no Maranhão foi foco do primeiro dia do Curso de Controle de Infecção e Resistência Microbiana Relacionada à Assistência à Saúde e Segurança Transfusional, realizado nessa segunda-feira (16), no auditório da Fundação Sousândrade, em São Luís.
Promovido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Secretaria Adjunta de Vigilância em Saúde e da Superintendência Estadual de Vigilância Sanitária (Suvisa), a capacitação se estende até quarta-feira (18), em dois turnos: de 8h às 12h e das 14h às 18h.
O treinamento visa também sensibilizar os profissionais de saúde das comissões de controle de infecção hospitalar, gestores municipais e profissionais de saúde, para utilização adequada do sangue e seus componentes, contribuindo para garantia da qualidade do sangue transfundido no Maranhão.
Dentre os assuntos debatidos, os principais foram: controle de infecção em serviços de saúde - competência e desafios atuais; prevenção e controle de infecção - implicações legais; panorama atual do controle de infecção no Maranhão; medidas e prevenção de infecção relacionada á Assistência à saúde; uso racional de antimicrobianos e protocolos de antibioticoprofilaxia.
O superintendente de Vigilância Sanitária Estadual, Luís Marcelo Vieira Rosa, explica a necessidade que todos os profissionais, tanto gestores de saúde quanto a sociedade em geral, estejam unidos com o propósito de contribuir para uma política de saúde, responsável, eficiente e eficaz, que vise o controle da infecção hospitalar em todo Estado. “Nossa equipe não medirá esforços no sentido de fomentar e orientar os profissionais para exercerem seu papel nesse processo”, enfatizou Luís Marcelo Vieira Rosa.
Segundo Roque de Jesus Costa, enfermeiro da UPA da Cidade Operária, o papel do profissional é de extrema importância no processo. “Cada profissional que trabalha no sistema de saúde tem o papel de contribuir para o controle da infecção hospitalar. Precisamos ter responsabilidade social com o paciente e também conosco, que compartilhamos do mesmo ambiente”, ressaltou o enfermeiro.
Para Antônia Maria Pereira Chaib, enfermeira do Hospital Presidente Vargas e do Procárdio, o momento é de grande relevância. “Capacitações como essas são de grande importância, pois estimulam o debate e constroem procedimentos técnicos mais eficientes, que visam combater os índices de infecção hospitalar”, ressaltou Antônia Maria Pereira Chaib.
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