O vereador-presidente Joel Vieira de Brito recebeu denúncia sobre atraso de salários na área da educação em Governador Edison Lobão

Governador Edison Lobão – Os servidores públicos lotados nas áreas administrativas, de serviços gerais e de vigilância das escolas municipais de Governador Edison Lobão (30 km de Imperatriz) denunciam ao vereador-presidente Joel Vieira de Brito (PPL) o sistemático atraso de salários da classe.
A servidora Adriana Batista Modesto, que exerce a função de Agente de Serviços Gerais (ASG) na Escola Municipal José Abdalla, conta que a categoria está indignada com o problema que se arrasta, em alguns casos, em até três meses de salários atrasados.
Ela utilizou a “Tribuna Popular”, do plenário Freitas Filho, para denunciar o descaso administrativo e solicitar providências junto ao chefe do Poder Executivo Municipal de Governador Edison Lobão. “Os professores estão recebendo os salários normalmente, mas nós estamos sendo discriminados pelo prefeito”, afirma.
Segundo ela, o prefeito Lourencio Moraes justificou a categoria que o dinheiro era insuficiente para efetuar o pagamento de todos os servidores lotados na área da educação. “Se o recurso não deu pagar todos de uma única vez, que não beneficiasse apenas os professores”, sugeriu.
Adriana Batista também reclamou da inércia do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Governador Edison Lobão (Sintegel) que, no caso de atraso de salários dos servidores lotados nos setores administrativo, de serviços gerais, de informática e vigilância deveriam ter o amparo legal da entidade sindical.
A servidora conta ainda que devido ao atraso de salários alguns comércios não querem mais vender para os funcionários da Prefeitura de Governador Edison Lobão. “Temos muitos servidores que estão com débitos junto à companhia de energia elétrica e nas lojas de departamentos”, lamentou.
O presidente do Sintegel, Lindomar da Costa, que também acompanhava a sessão legislativa, refutou a denúncia dando conta que a entidade sindical estava inerte frente aos problemas da categoria. “O salário está atrasado apenas dez dias, sendo que a paralisação somente poderá acontecer após os 30 dias de atraso”, disse.
Ele garantiu que o sindicato é combativo e que está em defesa dos direitos dos trabalhadores da educação. Ele também rechaçou comentários que tinha se aliado a um grupo político. (Gil Carvalho)