Professora Raimunda Santos, presidente do sindicato
Professores reunidos em assembleia que definiu a greve

Davinópolis - Os servidores da educação de Davinópolis, a 8 km de Imperatriz, entraram em greve na segunda-feira (14). Além dos professores, cruzaram os braços zeladores, merendeiras, vigilantes e secretários de escola. A categoria decidiu em assembleia geral paralisar as atividades depois da intransigência do governo municipal. Desde abril, mês da data base da categoria, que os trabalhadores vêm tentando negociar com a prefeitura a reposição salarial e outras pautas constantes no Acordo Coletivo de Trabalho – ACT/2014. Porém, o prefeito Ivanildo Paiva (PRB) até agora tem se negado a negociar com a categoria, alegando falta de recursos nas contas do FUNDEB – Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica. Segundo o SINTEED – Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Davinópolis, não tem fundamento a alegação do chefe do executivo municipal, fato que motivou a paralisação de advertência por 48h, nos dias 14 e 15 de julho.

Para a presidente do sindicato da categoria, professora Raimunda Santos, o governo municipal tem sido muito truculento nas negociações, o que tem dificultado o acordo. “É preciso que os trabalhadores endureçam o jogo, para que a gente consiga sair vitorioso dessa batalha”, disse a presidente. Os trabalhadores já definiram que após as 48h de paralisação, conforme determina a legislação, não havendo nenhuma sinalização positiva por parte da prefeitura, será convocada assembleia e os trabalhadores poderão a qualquer momento deflagrar Greve Geral por tempo indeterminado. (Por Ivanildo Alexandre - Da Assessoria)