Enviadas pelo Ministério da Saúde (MS) no final do ano passado, as doses da vacina contra os vírus da gripe, ou influenza, pertencem a lotes extras disponibilizados pelo órgão para imunização das pessoas que deixaram de tomar a vacina no ano de 2014. Portanto, estas doses devem ser aplicadas até o dia 31 de janeiro – quando tem seu prazo de validade vencido.
Pensando nisso, a Secretaria Municipal de Saúde convida a população imperatrizense que ainda não tomou a dose da vacina para comparecer aos postos de saúde. “Qualquer pessoa que desejar tomar ou que tenha problemas respiratórios, crianças de 06 meses, idosos, entre outros grupos de riscos que não tenham tomado a vacina ano passado deve nos procurar”, alerta a coordenadora do Programa de Imunização, Socorro Ribeiro.
Ela explica ainda que a vacinação contra influenza é realizada anualmente, uma vez que a mutação viral é muito frequente, e ressalta: “As doses ofertadas agora são do estoque da campanha de 2014, que foram produzidas a mais. Quem não se imunizar até o dia 31 terá que aguardar a mobilização de 2015, que acontecerá em abril, priorizando os grupos de idosos, gestantes, puérperas e crianças de 06 meses”.
Socorro explica também que, a exemplo dos anos anteriores, na mobilização de 2015 pessoas comuns, ou seja, os que não pertencem a nenhum grupo prioritário terão que aguardar o término do período destinado à aplicação no público alvo para que possa ser vacinado, caso tenha doses extras novamente pra serem disponibilizadas nas UBS.
Quem não deve tomar a vacina
A vacina está contraindicada sempre que houver histórico de reação alérgica grave à vacina contra a gripe, ou a algum de seus componentes. Deverá ser adiada nos pacientes com doenças ainda sem diagnóstico, assim como nos pacientes com doenças crônicas não controladas.
Eficácia e tempo de proteção da vacina
Os anticorpos formam-se cerca de 10 a 15 dias após a vacinação e raramente duram mais que 12 meses. Estudos referentes à eficácia da vacina em idosos e publicados nos últimos 20 anos revelaram os seguintes resultados: 56% de redução das doenças respiratórias, 53% de redução de pneumonias, 50% de eficácia para evitar hospitalização e 68% de eficácia para evitar a morte. (Maria Almeida – SEMUS)
Comentários