O secretário de Estado de Minas e Energia (Seme), Ricardo Guterres, informou que pretende discutir com a Companhia Energética do Maranhão (Cemar) o impacto que o reajuste de 7,25% nas contas de energia elétrica causará aos consumidores, principalmente na camada de baixa renda, que representa cerca de 70% dos clientes da empresa no estado.
De acordo com Ricardo Guterres, apesar do reajuste tarifário ser legal, pois foi autorizado pelo órgão competente, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), é muito importante fazer uma análise detalhada da questão.
“Acreditamos que a Cemar poderá rever os cálculos e não aplicar o percentual de reajuste máximo. Vou solicitar uma reunião com a diretoria da Cemar e colocar a Seme à disposição da empresa no sentido de buscar alternativas visando minimizar os impactos que a elevação dos valores tarifários podem causar”, ressaltou Guterres.
O secretário se mostrou preocupado com o que chamou de ‘efeito cascata’ que o aumento de energia poderá causar no que se refere a inadimplência e ligações clandestinas.
Ele lembrou que, apesar do reajuste ser de competência do Governo Federal e da Aneel, o Governo do Estado fará todo o possível para amenizar os efeitos do aumento, inclusive com gestões junto ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, para diminuir o peso financeiro nos consumidores maranhenses de baixa renda.
O aumento médio será 7,25% entrará em vigor no domingo (28). O menor reajuste é da ordem de 6,05% para o consumidor de baixa renda (de 2,3 kV a 230 kV). (Secom)
Publicado em Regional na Edição Nº 14186
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