São Luís - Buscando dar maior celeridade a processos relativos a detentos que cumprem pena no Centro de Ressocialização Regional de Pedreiras, a Secretaria de Justiça e de Administração Penitenciária (Sejap) encaminhou ofício ao presidente do Grupo de Monitoramento Carcerário do Estado do Maranhão, desembargador Froz Sobrinho, solicitando que seja enviada uma equipe do Tribunal de Justiça para avaliar a situação dos presos.
Cerca de 200 internos cumprem pena na Regional de Pedreiras, que abriga presos de 18 comarcas do Maranhão. No último sábado (21), alguns internos realizaram um motim para chamar atenção da sociedade e do Poder Judiciário a respeito da análise e julgamento de seus processos. “Enviamos a solicitação dos internos e contamos com o auxilio do Poder Judiciário para esgotar a pauta”, disse o secretário-adjunto de Justiça da Sejap, Frei Ribamar Cardoso.
No ofício encaminhado ao desembargador Froz Sobrinho, a Sejap solicitou que sejam acionados os juízes das outras 17 comarcas para analisar e julgar os processos dos detentos, e ainda visitar os presos na Regional de Pedreiras, conforme a Lei de Execução Penal.
Trabalho de ressocialização - Os presos do Centro de Ressocialização Regional de Pedreiras contam com trabalho integrado de Ressocialização. De acordo com o Frei Ribamar Cardoso, os internos possuem aulas dentro da própria unidade e participam do projeto de artesanato (pintura em quadro, fabricação de bijuterias, porta retratos e outros). Alguns trabalham no projeto de hidroponia – cultivo de alface hidropônica que é vendida para feira do próprio município, além de terem acesso à assistência psicológica, atendimento médico, odontológico, serviço de enfermagem, assistência jurídica, assistência social, trabalho espiritual e com oportunidade de emprego fora do Centro de Ressocialização.
“A Sejap tem cumprido o papel de trabalhar com a reintegração social dos internos, estamos oferecendo às assistências necessárias para que os presos cumpram suas penas de forma digna e não voltem a reincidir”, declarou Ribamar Cardoso. “Disponibilizamos por meio do governo estadual uma boa estrutura física e alimentação adequada aos apenados”, completou.
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