Os dados nacionais demonstram que o contato com fios elétricos causaram 304 mortes em 2010. Esses acidentes, às vezes fatais, são provocados pela falta de prevenção e pela intervenção incorreta na rede de energia elétrica.
Exemplos disso são instalações incorretas de antena de TV, construções mal planejadas ou executadas e, ainda, furto de energia. Também há situações onde o lazer sem segurança pode causar acidentes, como a brincadeira de pipa próximo à rede de energia elétrica.
Para promover a conscientização da população, a CEMAR realizou nessa quinta-feira (17) palestras em escolas públicas de Imperatriz. Essa ação faz parte da programação da VI Semana Nacional da Segurança realizada nacionalmente pela ABRADEE – Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica em parceria com 42 concessionárias associadas.
Em Imperatriz, a CEMAR foi até a Escola Municipal Luís de França Moreira para conversar com os alunos sobre o tema Segurança com Energia Elétrica. Cerca de 80 alunos ouviram as explicações dos colaboradores da CEMAR, DPL e CONTACTA sobre como evitar acidentes.
Depois da conversa, Victor Ferreira, de 9 anos, aluno do terceiro ano do Ensino Fundamental, falou sobre o que aprendeu: “Antes, quando eu ia jogar, eu ligava meu vídeo game na tomada sem a ajuda dos meus pais. Agora sei que isso é errado porque poderia pegar um choque”.
Entre brincadeiras, apresentação de vídeos, distribuição de panfletos informativos e brindes, os colaboradores deram dicas simples para evitar acidentes com energia elétrica. A coordenadora da escola, Ana Celma Santos, conta que por um descuido levou uma pequena descarga há poucos dias. “Estava limpando o meu fogão, mas esqueci de desligar o acendedor automático da tomada e acabei levando um choque. Palestras como estas são importantes porque com informação adequada podemos mudar os hábitos”, reforça.
Segundo Edson Silva, técnico de segurança da CEMAR, conversas como estas são de grande importância, pois as crianças são multiplicadores da informação. “Percebemos que as crianças falam com os pais sobre o que pode e o que não pode ser feito e isso ajuda a diminuir o número de acidentes”, explica. (Assessoria de Imprensa da CEMAR)