Consultores do Sine são treinados para abordar empresas em busca de novas vagas de trabalho

A partir desta segunda-feira (30), equipes do Setor de Relacionamento com Empresas, da Secretaria de Estado do Trabalho e da Economia Solidária (Setres) estarão nas ruas na busca e captação de vagas temporárias para o período do fim do ano. Doze consultores visitarão shoppings, centros comerciais, a Rua Grande e bairros de grande expansão comercial, para acertar parcerias com empresas interessadas em ofertas suas vagas de emprego através do serviço.
Antes de sair em campo os consultores do Sine-MA receberam orientação e treinamento sobre como proceder na abordagem das corporações, conscientizando-as a oferecerem vagas através do serviço, que não gera custos para as empresas parceiras da Setres. A orientação foi realizada pelo chefe do setor, Pyero Castro.
De acordo com a supervisão do Sine-MA, a proximidade do fim do ano provoca uma demanda muito grande por trabalhadores do Comércio. Castro explica que a necessidade de contratações é tão grande que muitas empresas chegam a flexibilizar exigências, aceitando trabalhadores sem experiência profissional.
A expectativa para a oferta de vagas neste fim de ano é grande, segundo ele. "No ano passado, o Sine ofertou cerca de 2.500 vagas de emprego temporário. Para este ano partimos para uma meta que supere em 30% este número", revelou. "Já fizemos algumas prospecções com empresas parceiras e já temos ideia de onde será mais trabalhado pelos consultores. Agora é só trabalhar a abordagem", completa.
O secretário de Trabalho e Economia Solidária, José Antônio Heluy, explica que o relacionamento do Sine-MA com as empresas é o coração das atividades do serviço. "É esse relacionamento que torna possível termos vagas ofertadas pelo Sine; é neste ponto que tem início a intermediação de mão de obra para as vagas do mercado", ressalta.
Heluy destaca ainda que o Maranhão vem registrando bons índices de geração de emprego neste segundo semestre. Nos últimos três meses mais de 5.800 novos postos de trabalho com carteira assinada foram gerados no Estado, segundo dados do Caged, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho. "O resultado é fruto de um mercado aquecido e que deve manter a tendência de crescimento para os próximos meses", avalia o secretário.