Porto Franco - As obras de revitalização do Distrito Agroindustrial de Porto Franco foram concluídas nessa quinta-feira (21). O trabalho de revitalização durou três meses, fruto de um convênio assinado em março entre o Governo do Estado, Secretaria de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Sedinc) e a Prefeitura de Porto Franco.
O distrito abriga um dos principais projetos de verticalização da cadeia da soja no sul do estado, a esmagadora e a refinaria de óleo do Grupo Algar, que foi inaugurada nessa quinta-feira (21), com a presença da governadora Roseana Sarney e do secretário do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Mauricio Macedo.
Com investimentos no valor de R$ 850 mil, foram realizados no distrito serviços de recuperação da pavimentação asfáltica, sinalização vertical e horizontal, reforma e ampliação do sistema de iluminação pública, entre outras melhorias.
Além da Algar Agro, no Distrito Agroindustrial de Porto Franco também estão instalados grandes empreendimentos do agronegócio como as tradings Bunge e Cargill que atuam na área de grãos.
De acordo com o secretário de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Mauricio Macedo, a revitalização do distrito possibilitará atrair mais empresas para a região. “Porto Franco é uma região estratégica do ponto de vista logístico. O distrito recuperado passa a ter melhores condições de atender as demandas das empresas aqui já instaladas e de receber novos empreendimentos”, destacou o secretário.
“Nosso Distrito Agroindustrial é um dos que mais se desenvolvem no Maranhão e foi recuperado, graças a um convênio com o Governo do Estado. A refinaria de óleo de soja será uma das mais importantes do Norte/Nordeste”, disse o prefeito do município de Porto Franco, Deoclides Macedo.

Refinaria
A refinaria de óleo de soja da Algar, a primeira refinaria de óleo de soja de capital nacional da Região Nordeste, recebeu investimentos de R$ 70 milhões, terá capacidade para processar 500 mil toneladas/ano de soja e produzir 5,5 milhões de caixas de óleo/ano da marca ABC.
Com a expectativa de criar 350 empregos diretos e indiretos, a unidade de refino e envase de óleo de soja terá toda a produção destinada às regiões Norte e Nordeste do país, mercados que hoje são abastecidos em boa parte por fábricas instaladas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste.
Toda a soja a ser esmagada e refinada na fábrica será oriunda de lavouras da região do Mapitopa, que abrange os estados do Maranhão, Piauí, Tocantins, além do leste do Pará. Nessa área, a perspectiva é de crescimento de 75% na produção do grão até 2015, cujo volume a ser colhido deve alcançar 7,5 milhões/toneladas. (Franci Monteles)