Uma comissão formada pordirigentes dos sindicatos dos produtores rurais de Balsas, Anapuruse Bacabal, liderados pelo presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Maranhão, (Faema),Raimundo Coelho e assessores -reuniram-se, com o secretário adjunto da secretaria estadual de Fazenda, (Sefaz), Magno Vasconcelos Pereira,para discutirem acerca de taxas e impostos praticados no mercado agropecuário maranhense e suas consequências na produção do estado.
Proposta pelas instituições sindicais, a reunião foi solicitada à Sefaz por meio da Faema e pela Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Pesca, (Sagrima), que na oportunidade foi representada pelo assessor Gerliuson Farias Lira. No local foram apresentadas as ações que compreendem o sistema de arrecadação estadual pelo adjunto da Sefaz e também por seus assessores.
Um dos pontos altos do debate foi o estimulo à criação e engorda de animais no Maranhão, e ao mesmo tempo, o desestímulo da saída de bezerros para outros estados, deixando claro o seguinte detalhe: quem tem Inscrição Estadual, o imposto foi reduzido de 7% para 3%, e quem não tem, paga 12% para vendas a outros estados.
“A Faema e os representantes dos sindicatos ficaram satisfeitos após os esclarecimentos feitos durante o encontro”, disse Coelho, depois da explanação envolvendo as entidades que mantêm interesse mútuo em ver crescer a produção agropecuária do Maranhão.
O adjunto da Sefaz, Magno Vasconcelos falou da sua disponibilidade em receber a comissão para a troca de informações e atendimento aos produtores rurais.
“Falamos aqui de tributação e de algumas cobranças que estão sendo feitas ao segmento, mas foram todas dirimidas e creio que todos ficaram satisfeitos com as informações que receberam”, ressaltou.
Para o vice-presidente do sindicato de Balsas e presidente da Aprosoja, Isaías Soldatelli, foi necessário e importante o encontro para comentar o sentimento sobre a tributação que aconteceu em 2% sobre os produtos químicos utilizados na agricultura.
Segundo ele, a essa mudança ocorreu em outubro passado e passou a ser cobrado no começo deste ano. Ainda de acordo com Soldatelli, também serviu para sugerir que não fossem criados novos impostos a exemplo de outros estados.
“Os produtores do Maranhão tem feito grandes despesas com as estradas, e se deparam no momento, sem margem para nenhum outro tributo”, frisou.
Vias de acesso
Outro ponto destacado na ocasião foi a melhoria das vias de acesso da unidade de produção para os mercados, conversando e abrindo rodovias e investindo na melhoria da BR 135, e o acesso ao Porto do Itaqui, bem como a construção da BR 324, que liga o município de Ribeiro Gonçalves, (PI), á Balsas, (MA), e desta cidade à Campos Limpos, (TO), o que de acordo com depoimento dos produtores presentes, já existe fontes de concreto construídas no rio Parnaíba, (PI) e no rio Tocantins, (TO), faltando apenas o trecho dessas estradas no Maranhão.
A discussão da recuperação das BR’s 135e construção da 324, citadas na parte da manhã, foi fortalecida em um segundo encontro realizado entre os representantes do sindicato de Balsas e da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja – MA), do secretário da Sagrima, Márcio Honaiser e o secretário-adjunto da Secretaria Estadual de Infraestrutura, (Sinfra), Edenildon Pontes, que informou sobre a evolução da estrada do Anel da soja.
A visita, de acordo com Raimundo Coelho, reforçou as reivindicações dos produtores rurais apresentadas pela manhã. A garantia da trafegabilidade das vias em questão foram confirmadas para esta safra e a construção definitiva destas estradas foram garantidas para a próxima safra.
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