O Governo do Estado tem promovido o modelo de uma política de saúde que pensa mais na assistência médica de maneira inteligente, para que todos possam usufruir do Sistema Único de Saúde (SUS) de maneira igualitária, contribuindo para melhoria dos indicadores de saúde do Estado.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) e o Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Maranhão (Cosems) fazem parte, junto à gestão estadual, desse processo de reestruturação da Rede de Assistência à Saúde, onde a rede estadual precisa estar intimamente articulada com a rede municipal. Nesse modelo, todos os municípios deverão oferecer Serviço de Pronto Atendimento (SPA), de forma que, em cinco anos, além de seis hospitais macrorregionais, se tenha uma atenção primária descentralizada e igualmente resolutiva. Ao longo de dois anos serão 557 Unidades Básicas de Saúde com equipamentos e operadores. E, atualmente, 138 municípios já estão com o serviço de SPA para serem ativos no início de 2017.
“Estamos estudando cada caso referente aos recursos para custear os serviços. Com um planejamento estratégico, conseguiremos estratificar o que cada localidade vai oferecer e descentralizar os atendimentos”, pontuou Rogério Gregório de Jesus, assessor especial da SES. Portanto, a atual gestão entende que o sistema de saúde deve ser único e integrado, independentemente se o serviço for do Estado ou do município.
Durante encontro com os novos gestores municipais das 19 regionais de saúde, realizado de 12 a 14 de dezembro, no auditório do Lacen, o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, apresentou, juntamente com a equipe técnica da SES, quais os principais aspectos que envolvem o que o governo tem feito por meio da reestruturação para melhorar a assistência.
“Os três dias de encontro foram de fundamental importância para reafirmar aos gestores municipais o compromisso do Governo do Estado em fortalecer a articulação de ações da saúde, implementando o planejamento regionalizado para reestruturar a rede de atendimento do Sistema Único de Saúde, tendo o Estado como o único executor de atendimentos de média e alta complexidade e devolvendo a gestão de hospitais aos municípios”, explicou o secretário.
Assim, com o que será aplicado no estado, que já era preconizado pelo MS, não haverá divisão entre unidades gerenciadas pelo estado e pelos municípios. O MS, Estado e municípios desempenharão papeis conjuntos, porém cada um em sua instância.
“O objetivo será o mesmo: organizar o perfil assistencial de cada município a partir da estrutura e serviços existentes nessas localidades. Com isso, o governo está humanizando o acesso e desenvolvendo uma assistência resolutiva e para todos”, considerou o assessor Rogério.
Publicado em Regional na Edição Nº 15781
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