Sandro Pereira e Cristina Loyola trabalham na avaliação do Cuidando do Futuro

São Luís - As maneiras diferentes e inovadoras para reduzir a mortalidade infantil colocaram o Projeto “Cuidando do Futuro” entre os finalistas da 4ª Edição do Prêmio Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) Brasil. O Cuidando do Futuro é desenvolvido pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) e, dentre os 2.000 programas inscritos de todo o país no ODM, figura entre os 50 finalistas.
Para conhecer e avaliar o desenvolvimento do programa, o técnico do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Sandro Pereira, esteve quarta-feira (16), acompanhado da coordenadora do projeto e secretária- adjunta de Atenção Primária em Saúde da SES, Cristina Loyola, no município de Itapecuru-Mirim. “Estamos fazendo uma avaliação das práticas dos 50 primeiros colocados para que possamos premiar os 20 melhores projetos que atendam aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM)”, informou.
O Prêmio ODM Brasil incentiva ações, programas e projetos que contribuem efetivamente para o cumprimento dos objetivos de desenvolvimento do milênio. O prêmio é uma iniciativa pioneira no mundo e foi proposto pelo Governo Federal na abertura da 1ª Semana Nacional pela Cidadania e Solidariedade, em 2004. A ação conta com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e de um conjunto de empresas e associações do setor privado.
A coordenação técnica do Prêmio é de responsabilidade do Ipea e da Escola Nacional de Administração Pública (Enap). Técnicos destas instituições também estão visitando e produzindo relatórios sobre os outros 49 finalistas. “Todos os relatórios deverão ser entregues até o final do mês de março para serem analisados por especialistas e premiados pela presidenta Dilma Rousseff”, adiantou Sandro Pereira.

Projeto maranhense
O Cuidando do Futuro tem como objetivo principal reduzir em 10% a mortalidade infantil em 17 municípios prioritários, atuando no fortalecimento das competências familiares, nos determinantes educacional e de qualificação profissional, capacitando todos os atores sociais (médicos, enfermeiras, auxiliares de enfermagem, agentes comunitários de saúde, parteiras leigas e integrantes da comunidade) como educadores sociais e como pessoas que se importam, capazes de um trabalho competente e também generoso e solidário.
Coordenadora do projeto, Cristina Loyola disse que estar entre os 50 finalistas de um concurso que possuía mais de 2000 inscritos representa um reconhecimento ao trabalho desenvolvido pelas equipes do Cuidando do Futuro. “Com atitudes diferentes e inovadoras criadas para identificar o domicílio onde existe uma mulher gerando vida ou uma mulher parida com seu bebê recém-nascido, conseguimos melhorar a auto-estima da mulher e convocar toda a cidade para o cuidado”, disse. O projeto criou algibeiras, flor de mãe, placa de gestante e placa de puérpera.