O Maranhão apresentou os avanços do Programa Farmácia Viva no I Congresso de Ciências Farmacêuticas do Centro Oeste, que aconteceu no período de 25 a 27 de abril, em Brasília. O evento reuniu farmacêuticos, acadêmicos e profissionais de saúde do país.
O congresso contou com ampla programação técnico-científica, de diversas áreas de atuação da farmácia, e englobou outros seis eventos nos segmentos farmácia clínica, hospitalar, análises clínicas, magistral, farmácia estética e cosmética, nutracêuticos, entre outros.
A coordenadora do Programa Farmácia Viva, Kallyne Bezerra, fez a apresentação da experiência exitosa aplicada no Maranhão. O Programa Farmácia Viva, implantado pelo governo Flávio Dino em 2016, já conseguiu a adesão de mais de 100 municípios maranhenses. Nos municípios é construído um horto, com cerca de 70 espécies de plantas medicinais, realizada a capacitação de técnicos para cultivar e otimizar os usos terapêuticos de cada espécie.
"Durante o trabalho nas farmácias comunitárias fomos sentindo a necessidade de orientar interações medicamentosas dos fitoterápicos com os remédios alopáticos, que tem efeitos colaterais importantes. Além disso, contamos a experiência nos terreiros de matriz africana, onde ensinamos as medidas das garrafadas, levando conhecimento científicos para que eles tenham mais eficácia na produção de seus fitoterápicos, assim como a experiências nos quilombos e nos 30 municípios do Plano Mais IDH", disse.
Farmácia Viva - O programa orienta a população e profissionais de saúde de unidades básicas de saúde a fazer o uso correto das plantas medicinais. As plantas medicinais são usadas terapeuticamente na forma de chás, pomadas, cremes, xaropes e outras formas. Terreiros dos núcleos de matriz africana na Região Metropolitana de São Luís também aderiram ao programa.
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