O governador Flávio Dino ao lado das profissionais de saúde que trabalham no Hospital de Pinheiro

“A forma escolhida para selecionar os profissionais foi baseada na vivência profissional, o que, na minha avaliação, foi justa e eficaz. Com isso, temos uma equipe motivada e esforçada a fazer o melhor pela saúde de quem é atendido nesse hospital”, com essa declaração, a enfermeira Denise Boas, 30 anos, comemorou os métodos de contratação para o Hospital Regional da Baixada Maranhense Dr. Jackson Lago, inaugurado em setembro pelo governador Flávio Dino para atender a mais de 600 mil pessoas da Baixada Maranhense.
Os profissionais selecionados para trabalhar no Hospital Regional da Baixada Maranhense Dr. Jackson Lago, inaugurado na cidade de Pinheiro, no dia 28 de setembro, demonstram satisfação em trabalhar no hospital por meio do processo seletivo simplificado que foi realizado, mesmo modelo utilizado pela Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH). 
A supervisora de Recursos Humanos (RH), Ana Janaína Santos Ramalho, de 32 anos, selecionada no processo, também comemorou o modelo de contratação. “Achei organizada e eficaz a forma como fomos chamados e podemos ver que temos profissionais capacitados, comprometidos com o trabalho que desempenham”, ressaltou a supervisora.
Foram feitas 5.532 inscrições para preencher as 396 vagas disponíveis para diversos cargos de níveis fundamental, médio, técnico e superior. Dentre as vagas, 20 foram ocupadas por pessoas com necessidades especiais. Entre os critérios que foram avaliados durante a análise dos candidatos estão a formação acadêmica, a experiência no cargo pretendido e a entrega dos documentos exigidos em edital.
A questão da impessoalidade caracterizada por esses tipos de processos é ressaltada pelo secretário de Estado da Saúde, Marcos Pacheco, como o diferencial dos seletivos. “Por meio desses certames, a pessoa para trabalhar na Rede Estadual de Saúde não depende mais de indicação. Ela pode conquistar uma vaga mediante esforço próprio, estudo e vivência profissional. Esse é o princípio da impessoalidade, onde a SES está oportunizando o trabalho a todos, levando em consideração, sobretudo, a qualificação e o mérito”, justifica Marcos Pacheco.
Foi a primeira vez que a enfermeira Denise Boas, de 30 anos, que trabalha na área há sete anos, participou de seletivo nesse formato. “Achei excelente a oportunidade, mesmo porque tinha muito profissional da saúde sem emprego na baixada maranhense. O Hospital Macrorregional veio para melhorar a vida de todos”, concluiu ela.
Para o diretor-geral do hospital, Leonardo Sá, a forma de admissão é boa porque democratiza o acesso ao emprego e oportuniza a todos a participarem e serem selecionados, mediante seus méritos. “Isso gera emprego e renda na região para os profissionais da área da saúde. Além de nos dar maior garantia de que temos profissionais qualificados trabalhando conosco”, afirma o médico Leonardo Sá.