São Luís – Realizada entre 1 e 11 de agosto, a Sondagem Industrial do Maranhão revelou que o índice do volume de produção da indústria apresentou queda de 3,7 pontos na passagem de junho para julho, marcando 44,5 pontos, permanecendo, assim, abaixo da linha divisória dos 50 pontos. O resultado indica que o ritmo de produção da indústria está desacelerado no Estado, apesar da confiança dos empresários em relação ao futuro.

O índice também está associado à queda de 8,9 pontos na produção das indústrias de pequeno porte, que fechou em 35,7 pontos. Já nas indústrias de médio e grande porte, a queda foi de 1,1 ponto, marcando 48,9 pontos. Da mesma forma se encontra o índice de número de empregados, que alcançou 43,6 pontos, em julho, registrando uma queda de 5,1 pontos. O estudo é elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Nacionalmente, o índice do volume de produção das indústrias permaneceu inalterado em relação ao mês anterior e continua marcando 46,6 pontos. Já a produção industrial da Região Nordeste atingiu 47,4 pontos, um aumento de 1,7 pontos em relação a junho. O indicador varia de 0 a 100. Abaixo de 50 sinaliza queda na produção e acima aumento da produção.
A pesquisa da FIEMA também mede a utilização da capacidade instalada (UCI) que, em julho, caiu para 62%. Seguindo o mesmo ritmo, o índice de UCI efetiva em relação ao usual apresenta queda e atinge 37,4 pontos, permanecendo muito abaixo da linha divisória, o que indica elevada ociosidade na indústria.
Por outro lado, os indicadores de expectativa, exceto o de exportação, apresentam otimismo e melhora no ânimo dos empresários. O índice de expectativa de demanda, apesar da queda de 2,4 pontos, atingiu 54 pontos, e permanece positiva para os próximos seis meses. As perspectivas do empresário com relação ao número de empregados estão favoráveis, ao variar de 51,5 pontos em junho para 52,4 pontos em julho.
A Sondagem Industrial do Maranhão é elaborada mensalmente pela FIEMA em parceria com a CNI com indústrias dos segmentos de Alimentos, Vestuário, Couros, Derivados do petróleo, Biocombustíveis, Química, Limpeza e perfumaria, Plásticos, Minerais não metálicos, Metalurgia, Produtos de metal, Veículos automotores, Móveis, Manutenção, Reparação e Instalação de Máquinas e Equipamentos. (Assessoria FIEMA)