SÃO LUÍS - O vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), presidente do Sindicato da Indústria da Construção de Obras Rodoviárias do Maranhão (Sindicor) e do Conselho Temático de Infraestrutura e Obras da FIEMA, José de Ribamar Barbosa Belo (Zeca Belo), entregou na tarde de ontem (12) em reunião no Hotel Luzeiros vasto material com reclamações sobre a morosidade e a situação das obras de duplicação da BR-135, ao diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Antônio Leite dos Santos Filho.
A rodovia é a principal saída da cidade de São Luís, capital do Estado, e essencial para a circulação de cargas das indústrias e do comércio do Maranhão. Na oportunidade, Zeca Belo, representando o setor industrial, apontou os entraves para o desenvolvimento econômico causados pelo atraso nas obras de duplicação da via e destacou, por exemplo, que o trecho que vai da Estiva a Bacabeira foi liberado para uso em janeiro de 2018 e, apenas um ano depois, já se encontra com buracos, fissuras e depressões, o que vem causando problemas aos usuários e danos à economia do Maranhão.
"É inadmissível que uma obra federal se arraste por tanto tempo e ainda sem previsão de conclusão. E o pior o trecho já entregue encontra-se com buracos, fissuras e depressões!", destacou o presidente do conselho temático da FIEMA, que já realizou diversas reuniões sobre a BR 135 na Casa da Indústria e visitas técnicas na própria rodovia.
Vale ressaltar que na última sexta-feira (8) o Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, esteve no Maranhão para vistoriar as obras de duplicação de parte da BR-135. O ministro falou que o Governo Federal não vai tolerar mais obras não concluídas por empresas que ganham contratos, como é o caso nesta rodovia federal. Esta pauta está sempre presente nas reuniões e sendo acompanhada pela FIEMA, por meio do Conselho Temático de Infraestrutura e Obras.
O diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Antônio Leite dos Santos Filho em conversa com o representante da FIEMA externou que graças ao trabalho de reinvindicações desta Federação junto a bancada federal e ao próprio Governo Federal para dar ciência da atual realidade da obra da BR 135.
A obra de duplicação da BR-135 no Maranhão começou em 2012, e a previsão inicial era de que os serviços fossem concluídos em 2014, o que não ocorreu. Novos prazos foram estipulados, mas não cumpridos. Incluindo todos os reajustes e aditivos numa obra orçada em mais de 500 milhões de reais. As obras foram retomadas em abril de 2016 e concentradas na construção do viaduto de acesso para a cidade de Rosário, no entroncamento da BR-135 com a BR-402, no município de Bacabeira, a antiga pista continua interditada e a nova já encontra-se cheia de buracos.
Publicado em Regional na Edição Nº 16337
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