Posto de revenda de gás no centro da cidade

Por Marcelo Rodrigues

Ribamar Fiquene - O consumidor fiquenense há dois meses foi surpreendido com o aumento de 25% no preço do botijão de 13 kg do gás de cozinha, passando de R$ 40,00 para R$ 50,00 o mais caro no país, mesmo com a variação do valor entre as distribuidoras. A majoração no preço caracteriza a formação de um cartel municipal de revendedores do produto, considerando que desde o ano passado não houve qualquer aumento anunciado pelo governo para o gás de cozinha.
Alguns revendedores localizados nos diversos pontos da cidade não quiseram falar sobre o aumento abusivo, limitando-se a informar que a tabela de preço atualizada em R$ 50 foi acordado entre eles, e compra quem quiser.
Para um revendedor que preferiu não se identificar, esta medida é contra a iniciativa do Governo Federal de minimizar a inflação, principalmente nos itens de primeira necessidade e o gás de cozinha é um produto de altíssima relevância social. Ressaltou que a uniformidade da tabela de preços no município descaracteriza a livre concorrência.
Até a primeira quinzena do mês de janeiro o botijão do gás de cozinha era adquirido a R$ 40. No entanto há a informação que as distribuidoras estão cobrando R$ 3 e R$ 5 mais caros, mais não fora definido esse repasse para ao consumidor, disse uma revendedora que quis se identificar.
Consumidores, a exemplo das donas de casa Maria Francisca Juvenal e Amélia Sousa, apelam para a formação de grupo de pessoas com recibos de comprovante de compras do gás de cozinha – botijão de 13 kg – no preço de R$ 50, a denunciar os revendedores do produto junto ao Procon ou a representação regional da Agência Nacional de Petróleo, valendo-se do direito do consumidor.  “Não podemos ficar sem o gás de cozinha, já que temos que fazer o café, almoço e jantar. Não havendo redução no preço, a alternativa é usar menos em tudo o que possa consumir gás”, comentaram.