Marcelo Dino foi sepultado ontem, em Brasília

Brasília-DF - A Polícia Civil adiou o depoimento de três médicos que atenderam ao estudante Marcelo Dino, 13 anos. Ele morreu na manhã dessa terça-feira (14/2), no Hospital Santa Lúcia, após sofrer uma crise crônica de asma. A família do menino, inclusive o pai, o presidente da Embratur, Flávio Dino, acusa a equipe médica da unidade de negligência. As oitivas com os médicos foram desmarcadas a pedido da direção do Santa Lúcia. A alegação é que os profissionais já tinham outros compromissos agendados, como procedimentos cirúrgicos e consultas marcadas. Eles devem prestar esclarecimento sobre a morte do adolescente depois do carnaval.
O delegado-chefe da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), Anderson Espíndola, disse que o laudo cadavérico do Instituto de Medicina Legal (IML) é o documento mais importante para esclarecer o que realmente ocasionou o óbito do garoto. “Nesse momento, os depoimentos das pessoas não são tão fundamentais. Como se trata de uma investigação técnica, o laudo do IML é que vai indicar quais os próximos passos das investigações”, ponderou. (Correio Braziliense)