Policiais militares, civis e soldados do Corpo de Bombeiros foram incorporados ao quadro do sistema de segurança ainda em 2015

Até o fim de 2014, o Maranhão era o estado com o maior déficit de policiais militares do país, com um efetivo de 8.409 militares, uma proporção de um policial para cada 832 habitantes. Em apenas um ano de gestão do governador Flávio Dino, foram incorporados mais de 1.300 policiais militares ao quadro do sistema de segurança pública, com a incorporação dos novos soldados, o efetivo da Polícia Militar passa a ser de mais de 9.700 policiais.
Tanto a capital quanto os polos regionais do interior foram contemplados com a formação de novos membros da Polícia Militar. Foram formados 891 policiais em São Luís, 189 no polo de Imperatriz, 81 em Presidente Dutra, 69 em Caxias, 70 em Pindaré-Mirim e 44 em Pinheiro. Além dos policiais militares, foram incorporados mais de 200 policiais civis e 163 soldados do Corpo de Bombeiros em 2015, são mais de 1.500 novos profissionais na área da segurança.
O governador Flávio Dino destacou que o trabalho de reestruturação das forças de segurança contempla tanto a ampliação do efetivo quanto investimentos direcionados à infraestrutura de trabalho, com aquisição de 300 novas viaturas, 100 motocicletas, equipamentos de comunicação, dentre outros recursos importantes para a eficiência do serviço policial.
“Quando assumimos, os policiais não dispunham sequer de meios de comunicação. Era comum que ficassem com telefones fora de área de serviço ou sem créditos no meio de missões e diligências. Fizemos um esforço financeiro e solucionamos esse problema, com investimentos de R$ 8 milhões em radiocomunicação para atender os policiais que agem na Região Metropolitana [de São Luís]”, ressaltou Flávio Dino.
Para que o aumento do efetivo fosse possível, o governador Flávio Dino determinou ainda em janeiro de 2015 a convocação de 1.500 novos policiais aprovados no último concurso. Após meses de preparo no Curso de Formação, os militares concluíram o treinamento no final de dezembro e começaram a trabalhar, reforçando as ações de segurança.
O processo de formação dos novos policiais levou em consideração a complexidade que envolve suas operações. Com robusta carga horária de 1.250 horas/aula, o curso ministrou conhecimentos de Gerenciamento de Crises, Armamento e Técnicas de Abordagem Policial, Saúde e Segurança Aplicadas ao Trabalho Policial, Cultura e Conhecimento Jurídico, Missão Policial, Policiamento Comunitário, dentre outros conhecimentos.
Outra importante ação na área da segurança é a valorização dos policiais. Em 2015, o Governo do Estado reajustou os salários e concedeu o maior número de promoções na história da corporação. Foram mais de 2 mil policiais militares promovidos. Os membros do Corpo de Bombeiros também foram reconhecidos com mais de mil promoções.
Para o secretário de Estado de Segurança Pública, Jefferson Portela, a gestão do governador Flávio Dino quebrou um paradigma em relação à promoção de policiais. “Nossos policiais aguardavam há mais de 20 anos pela promoção. Nós realizamos neste ano 2.200 promoções na Polícia Militar e mais de 1.000 promoções no Corpo de Bombeiros, o que é fundamental para valorização e eficiência dos servidores”, destacou.
Ele lembrou que os investimentos determinados pelo governador na área da segurança foram fundamentais para um bom trabalho das forças policiais. “Com esse reaparelhamento, vamos continuar dando prioridade absoluta a curvatura descendente nos índices de ocorrência de crimes”, afirmou Jefferson Portela.
Os resultados começaram a aparecer ainda em 2015, os índices de homicídios na Região Metropolitana de São Luís caíram 12% em relação ao ano passado. O número de apreensões de arma  aumentou totalizando mais de 2300 armas de fogo retiradas de circulação em todo o estado. O combate ao tráfico de drogas, também, foi intensificado. Em 2015 foram mais de 2 mil pés de maconha destruídos em operações policiais pelo interior do estado.
O Sistema de Segurança Pública também acabou com o caos gerado na capital em 2014, quando ocorreram incêndios a ônibus e fechamento do comércio. As ações de inteligência e ressocialização nos presídios reduziram as fugas em 74% e os homicídios tiveram queda de 76,5%.