Secretário Fernando Fialho apresenta o Plano de Combate à Pobreza Extrema no Maranhão

São Luís - O Governo do Estado, dentro das ações do plano de Combate à Pobreza Extrema no Maranhão, pretende construir 40 cozinhas escolas, com restaurantes populares agregados, em municípios de diferentes regiões do estado. O anúncio foi feito pelo secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Agricultura Familiar (Sedes), Fernando Fialho, durante explanação do Plano de Combate à Pobreza Extrema no Maranhão, na VII Reunião do Conselho de Gestão Estratégica das Políticas Públicas do Governo, realizada nessa sexta-feira (27), no Palácio Henrique de La Rocque.
A reunião foi coordenada pelo subsecretário da Casa Civil, Antônio José Muniz. Na apresentação, Fernando Fialho explicou que a proposta das cozinhas é que os insumos usados sejam fornecidos por agricultores familiares, aumentando a renda das famílias que terão garantido um mercado para sua produção.
Fernando Fialho disse que o governo está fortalecendo parcerias com os municípios para que as ações cheguem mais rapidamente às comunidades. O foco do projeto é gerar oportunidades para que as pessoas saiam da condição de extrema pobreza, garantindo ao Maranhão uma economia mais forte.
O Governo do Estado, segundo Fernando Fialho, está celebrando vários convênios com o Governo Federal, por meio do Brasil Sem Miséria e Brasil Carinhoso, visando desenvolver ações voltadas para a população carente. Outras parcerias estão sendo firmadas com o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) e Banco do Nordeste.
“Estamos fazendo com que os recursos cheguem mais rapidamente ao cidadão que necessita”, disse o secretário. O trabalho envolve uma coordenação dos diversos municípios e dos centros de referências de assistência social para que, com isso, se tenha um cadastro atualizado e o recurso repassado mais rápido ao cidadão.
Com esse propósito, o governo está trabalhando na implantação de 100 Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e 26 Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas). O plano tem o engajamento dos prefeitos, dos representantes de movimentos sociais, lideranças sindicais e comunitárias e de todos os secretários de governo para que se tenha uma ação de cooperação.
Foco na zona rural
A ação do Estado em coordenar e tentar impulsionar o aprimoramento do Cadastro Único (CADÚNICO), do Governo Federal, faz com que mais famílias maranhenses recebam Bolsa Família e que o cadastro seja aprimorado.
No Maranhão, já este mês, 195.581 famílias, com crianças de até seis anos, receberam beneficio do programa Brasil Carinhoso. “Isso garante mais recursos às famílias e mudança na situação de pobreza. Não é ação definitiva, mas, do ponto de vista social, traz benefício imediato”, observou Fernando Fialho.
São beneficiadas com o programa Brasil Carinhoso famílias com renda per capita menor que R$ 70,00 e que tenham crianças até seis anos. O benefício é concedido automaticamente a todas as famílias que tenham crianças nesta faixa etária estabelecida e estejam cadastradas no Bolsa Família e que ainda se encontram em situação de extrema pobreza. Além disso, devem estar inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.
Como a maioria da população maranhense que vive na pobreza extrema está no campo, o plano de Combate à Pobreza Extrema no Maranhão tem uma vertente muito forte na zona rural. O Programa Viva Oportunidade, como o secretário está batizando, trabalha em três eixos de ação: garantia de renda, inclusão produtiva e acesso a serviços.