A Petrobras e a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) inauguram em 30 de março o Núcleo de Computação Aplicada, voltado para pesquisas na área de visualização e computação científica para a indústria de petróleo, gás e energia. A Petrobras investiu R$ 1,5 milhão no núcleo, que integra a Rede Temática de Computação Científica e Visualização, conhecida como Rede Galileu.
O núcleo atua nas áreas de processamento de imagens e visão computacional, visualização e interação com dados complexos e sistemas de informações geográficas. Na infraestrutura, são desenvolvidas pesquisas na área de realidade virtual para visualização de dados de prospecção de petróleo e realidade aumentada sem marcadores para operação remota e inspeção de instalações industriais.
Com a inauguração, o núcleo passa a atuar ainda na visualização e processamento de dados sísmicos e visão computacional voltada para aplicações de análise ergonômica do trabalho e segurança da operação de equipamentos.
Além da UFMA, outras treze instituições integram a Rede Galileu, criada em 2006 – USP, UFRJ, Puc-Rio, Ufal, Ita, Inpe, LNCC, Inpa, UFC, UFPE, UFRGS, UFRN e Unicamp. Nesses seis anos, já foram investidos R$ 52 milhões em infraestrutura e R$ 37 milhões no Sistema Galileu, sistema computacional com performance em tera-escala com visualização 3D de alta resolução, em tempo real, para aplicação de mecânica computacional na industria de óleo, gás e energia. Esse sistema tem como objetivo a aplicação de software em um sistema de produção real para as áreas do pré-sal em águas ultraprofundas.
Além disso, foram investidos R$ 23 milhões na Grade BR, grade de computação de alto desempenho (HPC) com 4 supercomputadores, com mais de 100 teraflops de capacidade total, instalada nas universidades âncora da Rede Galileu (UFRJ, USP, UFAL e PUC). (Assessoria de Imprensa)