O perfeito funcionamento das estruturas que asseguram a geração de energia não tem sido o maior desafio para os operadores da Usina Hidrelétrica Estreito. Desde que entrou em operação, em junho de 2011, o empreendimento convive com um problema bem mais preocupante: a presença de pescadores na Área de Segurança da Usina, local cuja permanência de pessoas é proibida por lei e que, além disso, representa enorme risco à integridade física dessas pessoas.
Para resolver o problema, o CESTE – empresa responsável pela operação da Usina Hidrelétrica Estreito – já realizou diversas ações, que vão desde campanhas de conscientização até a solicitação de apoio efetivo das Polícias Civil e Militar do Maranhão, incluindo também a colocação de cercas de isolamento e placas informativas. Ainda assim, mesmo com toda sinalização, a Área de Segurança da Usina é frequentemente invadida, o que coloca em risco a vida dos invasores e prejudica a geração de energia, já que muitas vezes os operadores são obrigados a desligar as máquinas para evitar acidentes.
A preocupação do CESTE em evitar invasões na Área de Segurança da Usina Hidrelétrica Estreito deve-se ao alto risco existente. Tanto que a legislação brasileira proíbe o acesso de pessoas estranhas ao local, pois se trata de perigo iminente e risco à vida desses invasores.