O curso faz parte do programa Rede Capacita e tem como meta promover autonomia social e financeira de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar atendidas pela Casa

A Casa da Mulher Brasileira, com as instituições que fazem parte da política de enfrentamento à violência contra a mulher, não é apenas um lugar para dar um ponto final a uma situação extrema. É também um lugar de recomeços para as mulheres que participam dos cursos de Formação Inicial e Continuidade (FICs), promovido pelo Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA), em parceria com a Secretaria de Estado da Mulher (Semu).
Nesta segunda-feira (6), a unidade maranhense da Casa da Mulher Brasileira iniciou mais um curso para 30 mulheres atendidas pela CMB e outras 10 da comunidade do Jaracaty. O curso faz parte do programa Rede Capacita e tem como meta promover autonomia social e financeira de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar atendidas pela Casa.
O primeiro curso de 2019 será de manicure e pedicure, com carga horária de 160 horas. Durante três meses, as alunas serão capacitadas por técnicos do IEMA e ao final do curso receberão certificados e um kit para começarem a trabalhar.

Parceria
A parceria do IEMA com a Semu foi reafirmada durante as comemorações pelo Dia Internacional da Mulher, no último dia 8 de março, na Casa da Mulher Brasileira. Na ocasião, o governador Flávio Dino assinou o decreto que criou a Rede Capacita, destinada à promoção da autonomia econômica das mulheres e que tem o IEMA como importante braço na capacitação dessas mulheres e assim garantir seus direitos econômico e social.
Para a secretária de Estado da Mulher, Ana Mendonça, a parceria mostra o comprometimento do Governo do Estado em desenvolver políticas públicas para as mulheres. "Qualificar as mulheres, dar a elas condições de conduzirem suas próprias vidas significa um passo muito importante no empoderamento dessas mulheres que vivenciaram situações de violência", afirmou.
A diretora da Casa da Mulher Brasileira, Susan Lucena, também destacou a importância da continuidade da parceria com o IEMA. "Não tivemos evasões no primeiro curso e isso demonstra o interesse e o compromisso das alunas com essa oportunidade de mudar de vida", declarou Susan.