Os novos ministros devem tomar posse na terça-feira (6) pela manhã, em cerimônia no Palácio do Planalto, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. Na segunda-feira (5), a presidenta Dilma Rousseff fará visita de Estado à Colômbia, mas deve retornar ao Brasil no início da noite do mesmo dia.
Ricardo Berzoini deixa a pasta das Comunicações e assume a Secretaria de Governo, composta pelas Secretaria-Geral, Relações Institucionais e de Micro e Pequena Empresa. O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) perdeu o status de ministério e também será integrado à Secretaria de Governo.
Miguel Rossetto será o novo ministro do Trabalho e Previdência Social. Ele era titular da Secretaria-Geral da Presidência da República. O deputado Marcelo Castro (PMDB-PI) vai assumir o Ministério da Saúde, em substituição a Arthur Chioro.
O Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos será assumido por Nilma Lino Gomes, que estava no comando da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir).
Aloizio Mercadante deixa a Casa Civil e vai para o Ministério da Educação. No seu lugar, entra Jaques Wagner, que era ministro da Defesa. Aldo Rebelo assume a pasta da Defesa e deixa o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, que será ocupado pelo deputado Celso Pansera (PMDB-RJ).
A Secretaria de Portos ficará com Helder Barbalho, que era ministro da Secretaria de Pesca e Aquicultura. O deputado federal André Figueiredo (PDT-CE) será o novo ministro das Comunicações.

GOVERNABILIDADE
O líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Leonardo Picciani (RJ ), afirmou  que o partido está satisfeito com a nova composição do governo.“O partido sai extremamente contemplado dessa reforma e com a grande responsabilidade, mantida ao longo da história do país, de ser ponto de equilíbrio da governabilidade”, disse Picciani.
Segundo o deputado, a partir de agora, o diálogo entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional será cada vez mais importante. “Estamos em um momento em que, só com diálogo e coesão, superaremos os desafios. Sem dúvida, a governabilidade será ampliada porque haverá interlocutores mais próximos da base e de encontrar soluções.”
A declaração de Picciani ocorre um dia após 22 deputados do PMDB lançarem um manifesto contra “a negociação” de cargos em troca de apoio político. Os 22 parlamentares se declararam independentes e contrários à negociação de cargos no governo. Ao falar sobre esses deputados, Picciani destacou que muitos apoiam a base. “Não me cabe comentar, e sim expressar a posição da maioria da base, que é de apoio ao fortalecimento da governabilidade, algo de que o país precisa para superar a crise.” (Agência Brasil)