Após divulgação do ATO COTEPE/PMPF 2016 Número 024, Preço médio ponderado ao consumidor final (PMPF) de combustíveis, com efeito a partir de 1º de janeiro de 2017, Companhias Distribuidoras já anunciam novo aumento do botijão de gás de cozinha, que pode chegar na casa dos R$ 60,00, de acordo com a marca e localidade e outro aumento nos cilindros (P45 Kg usados em prédios e comércios) e venda do industrial, que também sofrerá um impacto de aumento do ICMS.
Em Minas Gerais a diferença do ICMS provoca um aumento mínimo de R$ 3,73, sem considerar os aumentos gerados com esta elevação no custo das Companhias. Além do ICMS, devemos observar que assim como muitos Estados, o gás de cozinha chega ao Distribuidor, parte por gasoduto e outra via terrestre através de carretas, com isso temos uma variação a ser considerada pelo aumento do gás em outros Estados mais a elevação do custo no frete.
O preço do gás é livre, as Distribuidoras definirão qual o impacto nos seus custos operacionais, e apesar de Minas Gerais sofrer um aumento além de qualquer expectativa, os demais Estados podem sofrer variações no seu preço em função desta última medida da Petrobras, que coloca o valor do frete flutuante de acordo com o preço do combustível no mercado internacional.
Orientamos a todos os revendedores que avaliem seus custos diante ao cenário de preço de compra. É importante destacar que uma elevação no preço de compra e por sua vez no preço de venda gera aumento faturamento da revenda, que gera aumento nas alíquotas de contribuição de impostos.
A ASMIRG disponibiliza em http://www.asmirg.com.br/legislacao/ planilha eletrônica de custos, onde cada um pode rever a melhor condição de venda de forma individualizada, e aplicar a margem de lucro de acordo com suas necessidades e perfil.
Publicado em Regional na Edição Nº 15786
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