Os principais elementos e o novo cenário para as negociações coletivas estiveram em foco na oficina sobre negociação coletiva, que reuniu presidentes, membros das comissões de negociação e executivos dos sindicatos patronais filiados à Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), na terça-feira (12), em Imperatriz. A iniciativa, realizada na sede da entidade, faz parte do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Passando pelas normas jurídicas, a legislação, o atual cenário e o processo de negociação nas relações do trabalho, a oficina foi conduzida pelo administrador e consultor da CNI, Álvaro Moreira, que detalhou sobre os componentes do processo de planejamento e comunicação para as negociações coletivas: análise da pauta de reivindicações e dos dados do setor, criação dos objetivos, elaboração de cronograma, definição de equipe de trabalho e estimativa de custos.
"O que há hoje, é uma transição, onde os sindicatos patronais não estão se valendo da reforma trabalhista para a busca efetiva de uma melhoria das negociações. Portanto, é preciso trazer para os acordos e convenções coletivas, as novidades da reforma trabalhista que não estão sendo absorvidas pelas empresas", acrescentou Moreira.
Com a participação da plateia, o momento foi marcado por perguntas e respostas ao longo da apresentação. O secretário do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânica e de Material Elétrico de Imperatriz (Simetal), Luís Lima, que também já foi presidente do sindicato, ressalta a importância da iniciativa. "Além de nos atualizar sobre o novo cenário do país, a oficina foi importante por nos permitir esclarecer as dúvidas e trazer as orientações que apoiem as lideranças sindicais no processo de negociação coletiva".
O presidente do Sindicato das Indústrias de Madeiras e Móveis de Imperatriz e Região (Sindimir), Messias Nunes Sarmento, destacou que a oportunidade acrescentou no processo de tomada de decisões. "A oficina trouxe um conteúdo bem atual e de suma relevância, por evidenciar com precisão o poder das partes envolvidas na negociação e trazer uma visão mais precisa possível sobre limitações, bem como o máximo de informações possíveis para que a negociação no processo seja mais favorável".
Publicado em Regional na Edição Nº 16507
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