Roberto Chaves

A imprensa estadual está de luto com a notícia da morte do radialista Carlos Roberto Batista Chaves, que faleceu em sua casa por volta do meio-dia desse domingo, 22. A sua esposa, jornalista Miriam Chaves, publicou a notícia em sua página no facebook.
“Já não estou mais celebrando a vida. Em frações de segundos meu marido Roberto Chaves, que passou mal ontem, teve agora há pouco um infarto fulminante e partiu. Obrigada Deus pela vida dele, pelo menino que tu me deu por todos esses anos. Descanse em paz, em meu amor. Em nós ficarão a eterna lembrança e a saudade”.
Roberto Chaves era natural de Belém do Pará e tinha 69 anos. Trabalhou em Imperatriz por mais de vinte anos, primeiro na Rádio Imperatriz, hoje Cidade Esperança, onde comandou o programa de entrevistas e apresentou jornais; também dirigiu a extinta TV Curimã (hoje Difusora), quando implantou pela primeira vez uma das mais variadas programações locais em uma emissora de TV em Imperatriz. Foi na sua direção que a TV Curimã (na época retransmitia o sinal da TV Manchete) fez a primeira transmissão ao vivo de uma partida de futebol de São Luís para Imperatriz. Foi no jogo entre Tocantins Esporte Clube e Moto e que não chegou ao seu final pelo falecimento de um jogador motense em campo.
Depois, trabalhou na Rádio Mirante AM, na época com uma programação local e que contava ainda com Aldeman Costa, Corró, Sitonio e outros. Os dois primeiros já falecidos.
De Imperatriz decidiu estabelecer residência no Ceará, na cidade de Canindé, atuando em praticamente todas as emissoras de rádio, além de fundar o Jornal de Mão em Mão, e havia estreado um novo programa na Rádio Jornal de Canindé.
O velório foi no salão de velórios da Funerária Poupa Urna, localizada ao lado da Igreja de São Tarcísio. O corpo foi cremado ontem, em Fortaleza.
Jornalistas e radialistas de Imperatriz e antigos companheiros lamentaram a morte do comunicador, que se junta aos profissionais que já deixaram este mundo, como Moacir Spósito, o fundador da Rádio Imperatriz, Aldeman Costa, Clodomir Guimarães, Corró, Manoel Cecílio e Wilson Allyson.