São Luís - O secretário de Estado de Infraestrutura, Max Barros, assina, nesta quinta-feira (8), às 10h, a ordem de serviço para início das obras de conclusão da reforma do estádio Castelão, em São Luís. A solenidade oficial acontecerá no próprio estádio, com a participação do secretário de Estado de Esportes e Lazer, Joaquim Haickel.
A expectativa do governo é entregar um estádio totalmente novo à comunidade desportiva do estado no dia 8 de setembro do ano que vem, como parte das comemorações pelos 400 anos de São Luís. “A reforma fará do Castelão um estádio ultramoderno, que atende a todas as exigências da FIFA e do Estatuto do Torcedor no que diz respeito ao conforto e à segurança do público e será mais um presente do Governo do Estado à cidade de São Luís”, destacou Max Barros.
Conforme o projeto aprovado e licitado pela Sinfra, o novo Castelão custará cerca de R$ 24,8 milhões aos cofres do estado e terá sua capacidade de público reduzida de 72 mil para 40 mil lugares - todos com cadeiras antivandalismo -, tudo para atender às exigências de segurança da FIFA e da legislação brasileira. No padrão antigo, por exemplo, o espaço destinado a um torcedor era de 30 cm, agora ele deve ser de, no mínimo, 45 cm.
“Apesar de uma queda de cerca de 45% na capacidade do estádio, o que fizemos foi para atender normas de segurança. Apesar disso, em termos percentuais a perda de espaço será menor que em estádios como o Maracanã e o Mineirão”, destacou Max Barros.
A reforma contempla, ainda, a recuperação de vias de acesso, instalação de catracas eletrônicas, 22 câmeras para CFTV, adaptação total aos portadores de necessidades especiais (inclusive nos banheiros), instalação de 12 cabines de rádio e quatro cabines de TV, todas climatizados; dois centros de imprensa, uma sala de entrevista coletiva e moderno sistema de iluminação - com instalação de 75 novos holofotes na marquise e 70 nas duas torres.
Max Barros lembrou que a adequação atenderá às necessidades de iluminação para favorecer as transmissões de TV. Além disso, haverá substituição das subestações - serão duas de 1.250 KVA -, para atender a capacidade elétrica projetada, e instalação de dois grupos geradores com autonomia de 60 minutos cada.
Problemas antigos
Dois problemas antigos do estádio serão solucionados após a conclusão da reforma. O primeiro é o alagamento dos vestiários. Em dias de chuva, é praticamente impossível aos atletas permanecer no local.
De acordo com secretário Max Barros, a obra contemplará um grande trabalho de drenagem, que acabará com os problemas das infiltrações e alagamentos. Outra grande queixa de atletas e treinadores era em relação à posição do banco de reservas.
No caso dos jogos que começavam à tarde, a estrutura ficava de frente para o sol, incomodando jogadores e dificultando a visibilidade dos técnicos. “Isso também será resolvido. Nós atendemos a uma sugestão da imprensa esportiva e já determinamos que, na reforma, os bancos de reservas seja deslocados para o lado das cabines de transmissão”, explicou Barros. (Gilberto Léda)
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