Dema de Oliveira
A queda de um saco plástico que continha cassiterita aconteceu no início da noite dessa terça-feira (29) da carroceria de um caminhão pertencente à Mineradora Taboca S/A, que tem sede no distrito de Pitinga, município de Presidente Figueiredo (AM), a cerca de 300 km de Manaus.
O saco plástico com o material assustou os moradores de um povoado às margens da BR-010, entre os municípios de Campestre e Porto Franco.
De acordo com o que foi levantado, o caso não passou mesmo de susto, já que a cassiterita - que é usada para extrair estanho - é material radioativo de baixa atividade, não físsil, ou seja, não sofre fissão nuclear.
Mesmo não tendo perigo como inicialmente constatou-se, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) acionou o Corpo de Bombeiros em Imperatriz, que cobriu o saco plástico com areia até a definição do que fazer com o material.
Fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) também foram para o local, onde após os primeiros levantamentos informaram que a empresa Mineradora Taboca S/A será multada. De acordo com a PRF, técnicos da Agência Nacional de Energia Nuclear devem se dirigir ao local para realizar inspeção e recolhimento do material. “O material encontrado não emite perigo, mas a queda (do material radioativo) representa crime ambiental. E a empresa será responsável por isso”, afirmou Cleser Pinheiro, agente da Polícia Rodoviária Federal.
Esse material estava indo da mina de cassiterita e columbita da empresa Mineradora Taboca S/A, localizada em Pitinga, município de Presidente Figueiredo (AM), com destino à filial da empresa em Guarapiranga - Pirapora do Bom Jesus (SP), onde é extraído o estanho.
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