Estará chegando em de Imperatriz nesta sexta feira, dia 10, a Diretora e Coordenadora de Serviços do Departamento de Relacionamento com o Governo Norte e Nordeste do Banco Nacional de Desenvolvimento Social - BNDS, a Sra. Juliana Ferreira Ribeiro, com a finalidade de conhecer os projetos sobre o mais novo biocombustível sustentável produzido a partir da Batata Doce Industrial Geneticamente Modificada para produção de etanol social.
A convite da Cooperativa Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável dos Produtores de Batata Doce Geneticamente Modificada para Produção de Estanol, Sra. Juliana Ferreira Ribeiro visitará o plantio de batata-doce industrial no Município de Davinópolis, onde será recebida pelo empresário Dimas Luis da Silva. De lá, a representante do BNDS irá conhecer as futuras instalações da Usina Flex Piloto AgroIndustrial D6, onde será fabricado o Etanol Social, bem como a Metalúrgica D6, onde serão fabricados os equipamentos para instalação das Mini Usinas Flex a serem construídas em conformidade com o desenvolvimento do projeto.
Terá reunião com algumas lideranças indígenas que irão produzir etanol Social com Selo Indígena, comprovando que a BATATA DOCE foi cultivada por um indígena em uma terra indígena, identificando a origem ETNICA e TERRITORIAL, seguindo os princípios da Sustentabilidade Ambiental Indígena.
Responsabilidade Social Indígena e Valorização da Cultura e da Produção Indígena.
A meta do projeto é de implantação da Usina Flex Agroindustrial Indígena e não Indígena, que visa a produção de etanol pelas empresas. O empreendimento está previsto para começar a operar no decorrer do ano de 2020, em João Lisboa e Amarante do Maranhão.
PARCERIAS
Também serão parceiros do Projeto, Cooperativa Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável dos Produtores Indígenas e não Indígenas de Batata Doce Industrial Geneticamente Modificada para Produção de Etanol Social e com Selo Indígena, Aldo Biodiesel, Ministério da Agricultura, Ministério de Ciências, Tecnologia e Inovação, Ministério de Minas e Energia, Presidência da Republica, Fundação Nacional do Índio - FUNAI.
Apesar disso, o principal foco das discussões será a abordagem sobre a produção da batata-doce industrial, uma das principais matérias-primas que devem ser utilizadas pela usina para produção de etanol social indígena e não Indígena . Para falar sobre a produção, estará presente o especialista da Aldo Biodiesel, mormente, Dr. Aldo Marcos Silva, o Pesquisador e Desenvolvedor da genética da batata-doce industrial e responsável pelo Centro Avançado de Melhoramento Genético de Batata Industrial (Camgebi).
Cultura com maior lucratividade por hectare
A viabilidade financeira da cultura da batata-doce industrial se destaca pela alta lucratividade.
Vale à pena investir nessa cultura, porque hoje não tem nenhuma outra cultura trabalhada na região que resulte em uma lucratividade como a batata-doce oferece por hectare. "Ela exige uma mão-de-obra mais intensa na área, mas, tem seu respaldo econômico, porque não existe nenhuma cultivar que entrega resultado como a batata-doce entrega em rentabilidade por hectare".
Nesse aspecto, Dr. Aldo Marcos Silva também ressalta que o projeto das Usinas Flex Agroindustrial prevê garantia de compra de toda a produção dos agricultores. "Nosso objetivo também é fomentar a agricultura familiar Indígena e não Indígena, os pequenos produtores Indígenas que têm pouca área ou algum espaço não utilizado.
Por isso, a Usina Flex Agroindustrial Indígena garantirá a compra de toda a produção, inclusive daquelas batatas que não possuem um bom aspecto visual. Por isso, a grande vantagem da usina é essa, a batata pode estar torta, fora do tamanho padrão, ter uma manchinha, não tem problema. Como o foco é a produção de etanol, tudo que o produtor produzir, será comprado pela empresa".
A maior diferenciação é em relação à rusticidade, ou seja, a batata-doce industrial suporta melhor períodos de estiagem, além de possuir um tamanho maior do que a batata-doce comum. As cultivares industriais, também consegue ser um pouco mais resistentes aos ataques de pragas. "Mas, ambas podem ser consumidas pelas pessoas normalmente".
Em relação à mão-de-obra no campo, detalhamos que a batata-doce demanda de mais tempo e pessoas. No entanto, o projeto da Usina Flex Agroindustrial Indígena prevê o máximo de mecanização possível nas lavouras.
Nós pensamos em aperfeiçoar e evitar o máximo possível o uso de mão-de-obra humana, fazendo uso de máquinas, tanto para a preparação do solo, como para o plantio de mudas, capina das áreas, até a colheita" detalha o profissional.
Quanto à adaptação da cultura na região, o Pesquisador relata que nos testes feito, será conseguida uma produção de 90 a 130 toneladas por hectare da cultura, quantidade considerada boa. A demanda mínima da Usina Flex é de 120 toneladas de batata-doce por dia, diante disso, a expectativa é conseguir mais áreas de 3.000 hectares produzindo a cultura Indígena e não indígena.
Levando em consideração uma área média de 10 hectares por produtor, necessitaríamos de cerca de 60 agricultores produzindo batata. (Assessoria)
Comentários