A agricultura é um dos setores que criam empregos

O Brasil terminou o ano de 2017 com perda de 20.832 empregos com carteira assinada em relação ao ano anterior. Mas o Maranhão destoou desse cenário e criou mais vagas do que perdeu em 2017. Foram 1.221 novos postos, mesmo com a crise econômica que toma conta do país.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, divulgados nessa sexta-feira (26).
O desempenho maranhense é ainda mais significativo quando se leva em conta a situação em todo o Nordeste. A região perdeu 14.424 empregos formais no ano passado. No Nordeste, apenas o Piauí criou mais vagas que o Maranhão.
Levando em consideração todos os 26 Estados brasileiros e o Distrito Federal, o Maranhão ficou em décimo lugar na geração de empregos em números absolutos.

Acima da média
O Maranhão criou mais empregos que Estados muito mais populosos, como São Paulo, Ceará, Bahia e Rio de Janeiro.
De acordo com o Caged, 12 Estados tiveram saldo negativo de emprego. O pior desempenho ficou com o Rio de Janeiro, com mais de 90 mil perdas.

Programas para criar empregos
Para garantir oferta de emprego, geração de renda e o desenvolvimento do setor produtivo maranhense, o governador Flávio Dino tem feito programas estratégicos nestes três anos de gestão. As iniciativas ajudaram a reduzir o impacto da crise econômica nacional no Maranhão. São programas como o Mais Empregos, o Juros Zero e o Mais Renda.
O Programa Mais Empregos disponibilizou quase 5 mil novas oportunidades de trabalho com carteira assinada, tanto em empresas de grande porte, quanto em micro e pequenos empreendimentos.
O Programa Mais Renda, capacita centenas de famílias de vendedores informais para transformá-los em pequenos empreendedores.
Pensado para garantir a capacidade de investimentos de pequenos empreendedores, o Juros Zero investe R$ 92 milhões para apoiar as operações das empresas de menor porte. Com o auxílio, o empresário pode contratar financiamento de até R$ 20 mil a custo zero. Os valores também podem ser usados para pagamento ou contratação de mão de obra.

Incentivo tributário
Também há uma série de incentivos para a produção. Um exemplo foi a abertura do Centro de Distribuição do Grupo Mateus nessa sexta-feira (26) em São Luís, no Parque Empresarial. O negócio já gerou 500 empregos e vai criar mais 1.500 quando for concluído.
Os incentivos também chegam à agricultura, importante setor de criação de empregos no Estado. (Secap)