Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inPEV) revelam que o Maranhão foi o estado que apresentou o maior crescimento na destinação correta de embalagens de defensivos agrícolas no país, em 2103.
Desde 2002, mais de 280 mil toneladas de embalagens de agrotóxicos usadas em propriedades rurais brasileiras foram encaminhadas para destino ambientalmente correto e o Maranhão passou de 741 toneladas, em 2012, para 996 no ano passado.
A Agência de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged), responsável pela fiscalização de embalagens de agrotóxicos e afins em todo o estado vem, ao longo dos anos, se dedicando ao combate de atividades ilícitas que dizem respeito à destinação destes produtos.
Em um primeiro momento focando na educação, trabalhando para esclarecer sobre a importância da devolução de embalagens, e nos últimos 6 anos, mais precisamente, vem fazendo cumprir a lei, mesmo nos locais mais distantes do estado.
“Somente no período de janeiro a dezembro de 2013, já realizamos 2.420 fiscalizações na área da defesa vegetal, 2.768 em relação ao controle de pragas e 11.956 de cargas em trânsito”, ressaltou o diretor de Defesa e Inspeção Sanitária Vegetal da Aged, Luís Roberto Moreira Lima Leite.
De acordo com o inpEV, cerca de 94% das embalagens plásticas primárias, que entram em contato direto com o agrotóxico, são devolvidas pelos agricultores. A entrega é feita em 400 unidades de recebimento espalhadas pelo país.No Maranhão, existem duas centrais de recebimento de embalagens, localizadas em Imperatriz e Balsas, e um posto fixo, em Anapurus. Uma parte desse insumo é reciclada e novamente transformada em recipiente para o mesmo tipo de produto e a outra parte é incinerada.