Domingos Cezar
Representando o estado do Maranhão, Helberth de Oliveira, autor e idealizador do Projeto Piloto Nacional para produção de bicombustível avançado para a aviação comercial e militar, esteve em Brasília, a convite do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, onde apresentou o projeto durante a 29ª Reunião Ordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Oleaginosas e Biodiesel.
O Ministério da Agricultura, Pesca e Abastecimento - MAPA parabenizou Helberth de Oliveira pelo esforço em destacar o Maranhão em cenário nacional, com foco na produção de biocombustíveis. Helberth de Oliveira foi elogiado durante a programação da reunião 29 da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Oleaginosas e Biodiesel, realizada no dia 23 de março, no térreo do Edifício sede do MAPA, em Brasília/DF.
A reunião foi aberta pelo presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Oleaginosas e Biodiesel - CSOB, Pedro Ferreira Granja Júnior, seguido de informes da secretária Isabel Regina Carneiro e apresentação do projeto Núcleo de Excelência em Melhoramento Genético e Biotecnologia de Matérias Primas Oleaginosas para a Produção de Bioenergia, pelo supervisor da EMBRAPA, Bruno Galvêas Lavíola.
Continuando a programação, o maranhense Helberth de Oliveira, residente em Imperatriz, apresentou o projeto piloto nacional CoopEthanol, de sua autoria "O mais novo biocombustível para a aviação comercial e militar - Aplicação de Agave tequilana para a produção de biocombustíveis".
Segundo Helberth de Oliveira, pode se extrair do agave um açúcar que possui o efeito medicinal, é transformado em álcool, por isso pode combater o diabete. Estes açúcares não são absorvidos pelo organismo, assim eles não podem aumentar a taxa de açúcar no sangue.
Essas substâncias atuam como adoçantes e limitam a absorção de açúcar no sangue (glicemia), os níveis de glicose diminuem e perdem peso depois de consumir esses açúcares. "Aqui no Brasil, o açúcar de agave poderia ser um dia ser usado como adoçante para pessoas que estão acima do peso e com diabetes tipo 2. O agave também tem a vantagem de apresentar um baixo índice glicêmico", afirma.
O sabor é mais doce do que o açúcar, assim 1/3 xícara de agave seria comparado a uma xícara de açúcar. Quando vivendo com diabetes a recomendação é moderação.
Conforme Helberth de Oliveira, "entre os produtos que poderão ser fabricados a partir da Agave tequilana estão o etanol, energia a partir do bagaço, além de produtos de valores mais elevados como açúcar medicinal, inulina, adoçantes, entre outros", concluiu.
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