Para gerar mais empregos, renda e proteger os maranhenses da crise nacional, o Maranhão tem neste ano investimentos previstos de R$ 9,2 bilhões, entre obras públicas já em andamento e a instalação de projetos privados no estado.
São 890 ações do Governo do Estado, além de programas privados em todas as regiões do Maranhão, com destaque para obras públicas de infraestrutura em rodovias, saneamento básico, educação e saúde; do setor logístico, com terminais portuários e de tancagem; no setor energético, com investimentos em parque eólico e gás natural, na agricultura e no setor de papel e celulose.
O governador Flávio Dino destaca o reconhecimento nacional do esforço que o Maranhão está fazendo para manter investimentos, mesmo no cenário de crise financeira que o país enfrenta. E com as contas em ordem: "Numa mesma semana, o Banco Central e a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro divulgaram relatórios colocando o Maranhão entre os dez estados que tem boa situação, melhor que a dos os demais".
Para Flávio, isso mostra que há "um esforço sério, transparente e com pé no chão para garantir a arrecadação e acima de tudo a boa aplicação dos recursos públicos".
"Fiquei muito feliz ao ver o reconhecimento nacional do nosso trabalho, de manter as finanças em dia, o que é essencial para continuarmos a investir. Com as finanças em ordem e o Maranhão enfrentando a crise fiscal que existe, hoje temos a garantia de pagamento dos servidores públicos, dos fornecedores e a continuidade das obras e das inaugurações", afirma.
Diversas frentes
A Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) investe R$ 1,1 bilhão na construção e na recuperação de rodovias estaduais e vias urbanas dentro do Programa Mais Asfalto, em diversos municípios maranhenses. Destaque para obras que integram as 18 MAs construídas ou reformadas, que juntas somam investimentos de R$ 783,4 milhões. O programa também garante investimento de R$ 119 milhões em pavimentação asfáltica de vias urbanas em 49 regiões.
As novas obras do 'Mais Asfalto' vão beneficiar mais de um milhão e meio de maranhenses, garantindo a movimentação de pessoas e o escoamento da produção, com redução de custo logístico, impactando positivamente o preço final de mercadorias e serviços.
"Com mais investimentos, criamos um ciclo virtuoso. Investimentos geram mais empregos e renda, que geram mais consumo, mais produção e, por sua vez, ainda mais empregos. Para garantir a continuidade desses investimentos, ajustamos o plano de trabalho e definimos um calendário de obras", diz secretário de Infraestrutura, Clayton Noleto.
Já a Secretaria de Saúde (SES) e a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) estão investindo R$ 196,3 milhões em obras. A SES investe R$ 131,1 milhões na construção, reforma ou ampliação de 13 hospitais pelo estado, com destaque para o Hospital do Servidor em São Luís, com mais de 200 leitos e investimentos de mais de R$ 50 milhões. Já as obras em andamento do Programa Escola Digna estão garantindo aplicação de R$ 44,1 milhões na construção e reforma de escolas em 41 municípios somente no primeiro semestre de 2017.
Outro grande investimento público em infraestrutura são as obras do Programa Mais Saneamento. Com o compromisso de ampliar a oferta de saneamento básico no estado, o investimento passou de R$ 251 milhões, em 2016, para R$ 540 milhões em 2017, com obras que avançam na universalização do abastecimento de água nos municípios contemplados dentro do Plano Mais IDH.
"Essa variedade de investimentos nos permite dizer que o Maranhão está na direção certa. É claro que nós sabemos que ainda há muito o que fazer, mas o importante é fazer na direção correta", diz Flávio Dino.
Logística e Cadeias Produtivas
Além de investir em obras de melhoria da infraestrutura, o governo criou uma série de mecanismos e programas para ampliar a logística e o adensamento das cadeias produtivas do estado.
Um exemplo do esforço de gestão em logística sãos as obras no Porto do Itaqui, que preveem a modernização de terminais, melhorias de acesso ao local, segurança e a atração de empresas privadas para o Maranhão.
São R$ 733,4 milhões divididos entre recursos da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), com R$ 263,7 milhões, e investimentos privados, com R$ 469,6 milhões.
As obras já em andamento incluem recuperação estrutural dos berços 103 e 106, novo terminal do Cujupe, expansão e ampliação das instalações e tubulações do terminal de Granel Química. Para aumentar a produção no estado, o governo também investe nas vocações regionais por meio do Programa Mais Produção, que incentiva o incremento do setor com apoio a dez cadeias produtivas.
Para se ter uma ideia dos avanços do Programa, basta ver o impacto na cadeia produtiva da avicultura. Em 2014, o Maranhão produzia 3 milhões de aves por mês. Já em 2016 houve aumento de 17%, passando para 3,5 milhões de aves/mês. Segundo a Secretaria de Indústria e Comércio (Seinc), até 2018, o Maranhão deverá produzir 10 milhões de aves por mês, gerando cerca de 30 mil empregos diretos e indiretos. Ao todo, o programa Mais Produção investe R$ 50 milhões em 125 municípios maranhenses.
Reconhecimento
Estudo divulgado na semana passada pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) mostra que o Maranhão é um dos poucos estados da federação que conseguiram ampliar investimentos, mesmo em cenário de recessão econômica.
Segundo o estudo, o Maranhão investe quase cinco vezes mais em obras e programas sociais do que o Rio Grande do Sul e quatro vezes mais do que Minas Gerais. Em 2016, o Maranhão investiu 1,5 bilhão em obras de infraestrutura, com crescimento de 6,6% em relação ao ano anterior.
"Esse estudo mostra que nós temos as maiores taxas de investimento do Brasil, ou seja, além de termos lastro financeiro, nós estamos aplicando em coisas importantes. Ao mesmo tempo em que mantemos as contas em dia, temos feito investimentos", afirma o governador.
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