A Secretaria de Estado da Segurança Pública, (SSP) recebeu, nessa quarta-feira (18), nas dependências físicas do Conselho de Segurança Pública do Meio Norte (Comen), a visita de investigadores do Grupo Especial de Mediação de Acompanhamento de Conflitos Agrários e Urbanos (Gemacau), do estado da Bahia. O motivo da visita foi um estudo de intercâmbio relacionado a conflitos agrários e a troca de experiências entre as instituições.
Presentes, o delegado Rubem Sérgio dos Santos, da Delegacia Especial de Conflitos Agrários; coronel Flávio Antônio Silva de Jesus, Ouvidor de Conflitos Agrários da Polícia Militar; e os investigadores Osnir Gracindo e Márcia Cristina Matos, do Gemacau.
Na reunião, houve troca de experiências entre as instituições policiais e principalmente a proteção de comunidades quilombolas, bem como de lideranças comunitárias como forma de confiança entre as chamadas comunidades tradicionais e a polícia. Ficou acordada a priorização para a solução de casos referentes ao campo.
Para o delegado Rubem Sérgio, especializado em conflitos no campo, uma série de operações são montadas no intuito de resolver esses conflitos, uma vez que a Polícia já atua com um trabalho de inteligência. “O trabalho já acontece quando os policiais encarregados pela investigação vão para o campo e começam a colher provas e levam até a Delegacia para efetuar os procedimentos”.
Conforme explicou o Investigador Osnir Gracindo da Delegacia de Conflitos Agrários da Bahia, a finalidade do encontro girou em torno da necessidade precípua da integração entre os órgãos com intuito de fortalecer uma nova política de Segurança Pública dentro dos parâmetros de conflitos no campo.
Já para o Coronel Flávio Antônio, ouvidor agrário da PM, o estudo de intercâmbio entre os órgãos, a troca de experiências, e a proteção de Comunidades Quilombolas e Lideranças Comunitárias, são fatores cruciais que devem ser respeitados para se evitar conflitos no campo.
O Grupo Especial de Mediação e Acompanhamento de Conflitos Agrários e Urbanos (Gemacau) amplia a relação de confiança entre os movimentos sociais, povos e comunidades tradicionais e a Polícia. Seus integrantes, capacitados para a mediação de conflitos, contribuem para a elucidação de crimes relacionados à disputa fundiária, bem como para a paz no campo e nos acampamentos urbanos.
Publicado em Regional na Edição Nº 14456
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