SÃO LUÍS -O Índice de Confiança do Empresário Industrial do Maranhão (ICEI-MA) marcou 63 pontos em setembro, uma evolução de 3,8 pontos em relação ao mês passado, representando a continua evolução das expectativas do mercado empresarial maranhense. Movimento contrário aconteceu no Nordeste, cujo índice sofreu uma queda de 1 ponto, e no Brasil, onde se manteve constante. A pesquisa foi elaborada pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), de 1 a 15 de agosto, com indústrias da construção civil, extração e transformação.
De acordo com o estudo, relativamente a setembro de 2018, verificou-se que as percepções dos empresários maranhenses são agora ligeiramente melhores do que há um ano, o que não se registrou para o Nordeste e a média do Brasil.
De um modo geral, o ICEI-MA do setor industrial foi influenciado pela variação positiva nos índices de confiança dos empresários da construção civil (+11,6 pontos), que absorveu a variação mensal negativa das condições atuais das indústrias extrativas e de transformação (-6,6 pontos).
Os empresários maranhenses percebem com otimismo a economia brasileira, as condições do estado e das próprias empresas, visto que todos os índices apontaram variação positiva. O mesmo otimismo se constata no segmento da construção civil, em razão de sinalização mais favorável das políticas do governo central para o setor, especialmente no mercado de crédito. Nas indústrias de extração e transformação, as variações se apresentam negativas, com vistas à economia nacional e as próprias empresas do setor. Já a percepção quanto às condições do estado melhorou 4,7 pontos.
Para os próximos seis meses, as expectativas dos empresários se mantêm otimistas, especialmente quanto às percepções a respeito da economia brasileira, do estado e das empresas, sendo melhores na construção civil. Nas indústrias extrativas e de transformação, as expectativas para os próximos seis meses são de queda, principalmente com relação às próprias empresas. A rigor, as expectativas para os próximos seis meses são melhores do que as atuais.
Publicado em Regional na Edição Nº 16479
Comentários