O intercambista Ângelo Correia sendo recepcionado por família intercambista em Nebraska

Ângelo Correia, intercambista maranhense do Programa IEMA no Mundo, sai todos os dias às 7h30 para frequentar uma escola na província de Plattsmouth, no estado norte-americano do Nebraska.
Ângelo está concluindo intercâmbio nos Estados Unidos e foi um dos estudantes selecionados pelo Governo do Maranhão para participar de um projeto pioneiro no Estado, que concede intercâmbio internacional a estudantes do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA).
"Incrível que, além de toda estrutura que temos para estudar no IEMA, o governo ainda invista tanto no nosso futuro, acreditando no nosso potencial", diz Ângelo.
O Programa IEMA no mundo oferece oportunidades de intercâmbio internacional, com todas as despesas pagas pelo Governo do Estado, aos estudantes das unidades plenas do instituto espalhadas pela capital e interior.
Em 2017, sete alunos das Unidades Plenas de São Luís, Bacabeira e Pindaré Mirim tiveram a oportunidade de cursar parte do ensino médio em escolas dos Estados Unidos, Canadá e Argentina.
Agora, o programa foi ampliado e vai oferecer 25 vagas, sendo dez para os Estados Unidos, dez para o Canadá e cinco para a Argentina. O edital para seleção de interessados está sendo finalizado e deve ser lançado em março.
"Depois que viajei para a Argentina e voltei com ótimas experiências, notei que os colegas ficaram ainda mais interessados em melhorar notas e se preparar para ter a mesma oportunidade", explica Thays Simeia Rocha Barros, que cursa logística na Unidade do IEMA em Bacabeira.
A estudante de 17 anos diz que, embora tenha frequentado uma boa escola na província de Córdoba, notou que a infraestrutura do IEMA é melhor: "Fui muito bem recebida aqui e a escola é muito boa, mas a minha é melhor. Sou muito grata ao governo por acreditar na gente e investir tanto no nosso futuro".
O reitor do IEMA, Jhonatan Almada, diz que o projeto "possibilita aos nossos estudantes a oportunidade de realizar um intercâmbio internacional, de cursar parte do ensino médio no exterior. É o governo Flávio Dino cada vez mais democratizando oportunidades para os nossos estudantes".
"Hoje o estudante da rede pública tem três oportunidades principais para fazer seu intercâmbio: pelos programas Cidadão do Mundo, Estágio Internacional e a agora pelo IEMA no Mundo", acrescenta. Muito apoio
"Não tinha muito conhecimento desse novo mundo que se abriu para mim, o Governo me deu todo apoio na questão financeira, na adaptação e na organização da minha permanência na escola. Não precisei ter que me matricular nas matérias da escola, nem pagar taxas, porque a equipe do IEMA providenciou tudo", diz Mayza de Aguiar, que teve oportunidade de complementar os Estudos no Canadá.
Ângelo Correia diz que "além dessa oportunidade de realizar o sonho de fazer um intercâmbio no exterior, recebi todo apoio da equipe do IEMA para me adaptar a essa realidade bem diferente da nossa no Maranhão. Fico impressionado com esses investimentos que demonstram que o governo acredita na gente e investe no nosso futuro".

Como participar

Para participar do intercâmbio internacional, é necessário estar regulamente matriculado em uma das unidades plenas do IEMA, ter obtido ao longo de 2017 notas iguais ou maiores que 8 em todas as disciplinas da Base Nacional Comum, além de possuir 98% de frequência no primeiro semestre deste ano. Os candidatos selecionados fazem testes de idiomas e recebem suporte de especialistas em intercâmbio internacional. (Sejap)