O presidente da Assembleia, deputado Humberto Coutinho (PDT), participou nessa segunda-feira (25) do lançamento do Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais do Maranhão (SINAFLOR). Com o programa, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) vai gerenciar e controlar os produtos de origem florestal.
Criado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o SINAFLOR foi desenvolvido com o objetivo de controlar a origem da madeira, do carvão e de outros produtos e subprodutos florestais, além de consolidar os dados de outros estados ligados ao setor em uma única plataforma.
Segundo Marcelo Coelho, secretário de Estado do Meio Ambiente, essa convergência possibilitará a formação de um banco de dados único, promovendo maior transparência e acesso às informações sobre a emissão de licenças ambientais. “É uma ferramenta muito importante, que vai nos trazer, além da eficiência, maior tranquilidade para os nossos técnicos, pois teremos uma base de dados ampliada, que dará uma segurança maior na emissão de licenciamentos”, destacou.
Marilene Ramos, presidente do IBAMA, ressaltou que a implantação do sistema no Maranhão mostra o compromisso do Governo do Estado em unir forças no combate ao desmatamento florestal. “É um momento em que estamos cumprindo uma determinação do Código Florestal. Hoje essa é uma importante ferramenta no combate ao desmatamento florestal, pois é um sistema que permite o controle desde o corte da árvore até o seu produto final, nos dando o controle desde a exploração até o beneficiamento da madeira”, assinalou a presidente do IBAMA.
Humberto Coutinho elogiou a iniciativa e destacou que, agora, o Maranhão terá maior controle dos seus recursos naturais. “É uma iniciativa importante, que vai garantir a preservação e melhorar a fiscalização ambiental. O Maranhão está sendo pioneiro nesse trabalho que vem de Brasília e que é de grande valia”, completou.
O governador Flávio Dino afirmou que o sistema dará mais celeridade e segurança jurídica aos órgãos ambientais. “Nós queremos o desenvolvimento dentro da legalidade, gerando fontes de trabalho, mas sempre levando em consideração a sustentabilidade e a preservação do planeta”, finalizou.
Publicado em Regional na Edição Nº 15591
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